Bandidos
usam fuzis cada vez mais em assaltos
no estado do
Rio
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Enquanto as apreensões de armas
vêm caindo no Estado, as de fuzis subiram. De janeiro a maio deste ano, foram
212 fuzis.
Criminosos estão usando cada vez
mais fuzis automáticos para fazer assaltos em estabelecimentos comuns no Rio de
Janeiro. Essa arma de guerra só era vista nas favelas dominadas por facções
criminosas até pouco tempo. Enquanto as apreensões de armas vêm caindo no
Estado, as de fuzis subiram. De janeiro a maio deste ano, foram 212 fuzis. Este
número representa 80% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Imagens de um assalto a uma
farmácia em Copacabana, um dos bairros mais movimentados da Zona Sul do Rio,
mostram a abordagem dos criminosos usando um fuzil. Em uma ação de dois
minutos, eles levaram R$ 800 e produtos farmacêuticos.
“Eu vi que tinha um fuzil, eu
fiquei muito nervosa no momento que eu vi, simplesmente, eu fiquei quieta,
parada. Eu fiquei em choque. Quando eles saíram eu comecei a chorar, fiquei
muito nervosa, nunca tinha passado por um negócio desse aqui no Rio de
Janeiro”, contou uma funcionária, que preferiu não se identificar.
Um dos criminosos que roubaram o
estabelecimento foi preso e contou aos policiais que o bando usava uma réplica
de um fuzil.
Em outro episódio, no fim de maio,
um homem furou um bloqueio de criminosos que faziam assaltos usando fuzis no
bairro de São Conrado, na Zona Sul do Rio. O carro foi metralhado e a vítima só
escapou com vida porque o veículo era blindado.
No início de junho, a Polícia
Civil fez a maior apreensão de fuzis da história do Estado do Rio de Janeiro.
No Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Aeroporto do
Galeão, 60 fuzis estavam escondidos dentro de aquecedores para piscinas.
Os casos mostram que, cada vez
mais, armas de guerra vêm sendo usadas em assaltos nas áreas urbanas.
“Historicamente, os criminosos
aqui do Rio utilizavam fuzis em seus redutos, dentro das favelas, mas a gente tem
percebido que cada vez mais em ações criminosas no asfalto, ou seja, nos
centros comerciais, têm utilizado essas armas”, destacou o delegado Fabrício
Oliveira.
O secretário de Segurança do RJ
defende pensa mais duras para o tráfico de armas.
“Há mais de 20 anos que a gente
vem apreendendo 9 mil armas de fogo por dia. Esse é um problema, é uma causa
que precisa ser atacada. A pena para quem importa, para quem possui e para quem
trafica ilegalmente essas armas é muito branda. O sistema como um todo tem que
dar uma proteção para sociedade e para própria polícia”, explicou Roberto Sá.
Por Bom Dia Brasil
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