Durante a
ação, cerca de 3 km de rede foram
recolhidos. Fotos: Divulgação / Arte ROJORNAL
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A fiscalização para coibir a pesca
predatória da tartaruga marinha está sendo intensificada em Macaé. Nesta
terça-feira (18) uma ação conjunta entre as secretarias de Ambiente e
Sustentabilidade, Defesa Civil e Instituto Estadual do Ambiente (Inea) percorreu
o Pontal, praias do Forte, Farol e Campista, áreas com maior concentração de
tartarugas. Com a atuação, as equipes vistoriaram locais de colocação de rede
de espera, além do tamanho utilizado. A proposta é fiscalizar o litoral e áreas
de preservação ambiental para coibir este tipo de pesca em locais não
permitidos.
Durante a ação de hoje não foi
encontrada nenhuma tartaruga, mas foi recolhido o material corresponde a 3 km
de rede de espera (nome dado quando o pescador monta a rede e volta depois para
recolher). A rede estava a menos de 100 metros de distância da costa. A
distância mínima permitida é de pelo menos 200 metros.
A fiscalização contou ainda com o barco da Defesa Civil e as equipes reforçaram a conscientização dos pescadores. A proposta é estreitar a aproximação com moradores das áreas litorâneas e associações de pescadores.
De acordo com o coordenador de Fauna, da Secretaria de Ambiente, Fernando Barreto, além de poder acarretar a morte das tartarugas, este tipo de pesca prejudica ainda espécies em época de defeso (quando estão procriando) e outros animais que ficam presos nas redes. Na região, as espécies mais comuns de tartaruga são: Cabeçuda e Oliva.
Já a chefe de Fiscalização do Inea, Laila Bekai, frisou que a ação será contínua. "Combinamos de elaborar um calendário de visitas mensais em praias como Forte e Farol, além de Lagoa de Imboassica, que também já contou com trabalho de fiscalização, vistoria da rede de espera e outras ações, que visam coibir a pesca ilegal", comenta. Laila lembra ainda que outras ações preventivas também contam com apoio da Unidade de Polícia Ambiental.
As tartarugas que forem resgatadas durante a ação são encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD), em Araruama.
A pena para quem é flagrado desrespeitando as áreas de preservação ambiental ou época de defeso varia de acordo com o crime previsto na lei 9.605/98, que trata sobre crimes ambientais. A ação de fiscalização conta com a contribuição da população. Quem quiser denunciar, pode ligar direto para o telefone 2772-3571 (Secretaria de Ambiente) ou 2765-5303 (Inea).
A fiscalização contou ainda com o barco da Defesa Civil e as equipes reforçaram a conscientização dos pescadores. A proposta é estreitar a aproximação com moradores das áreas litorâneas e associações de pescadores.
De acordo com o coordenador de Fauna, da Secretaria de Ambiente, Fernando Barreto, além de poder acarretar a morte das tartarugas, este tipo de pesca prejudica ainda espécies em época de defeso (quando estão procriando) e outros animais que ficam presos nas redes. Na região, as espécies mais comuns de tartaruga são: Cabeçuda e Oliva.
Já a chefe de Fiscalização do Inea, Laila Bekai, frisou que a ação será contínua. "Combinamos de elaborar um calendário de visitas mensais em praias como Forte e Farol, além de Lagoa de Imboassica, que também já contou com trabalho de fiscalização, vistoria da rede de espera e outras ações, que visam coibir a pesca ilegal", comenta. Laila lembra ainda que outras ações preventivas também contam com apoio da Unidade de Polícia Ambiental.
As tartarugas que forem resgatadas durante a ação são encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD), em Araruama.
A pena para quem é flagrado desrespeitando as áreas de preservação ambiental ou época de defeso varia de acordo com o crime previsto na lei 9.605/98, que trata sobre crimes ambientais. A ação de fiscalização conta com a contribuição da população. Quem quiser denunciar, pode ligar direto para o telefone 2772-3571 (Secretaria de Ambiente) ou 2765-5303 (Inea).
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