Projeto criado pela Prefeitura
foi aprovado pela Câmara e cria táxis que funcionam 'de ponto a ponto'.
Rodoviários fazem um protesto na
manhã desta terça-feira (20) contra o projeto de lei que cria o "táxi
compartilhado ponto a ponto" em Araruama, na Região dos Lagos
do Rio. O projeto chegou à Câmara no dia 30 de maio, e foi aprovado na sessão
de 13 de junho após passar por análise de uma comissão de advogados da Casa. O
projeto retornou à Prefeitura, autora do projeto, para ser sancionado.
Os manifestantes saíram em
passeata da rodoviária de Araruama em direção à Prefeitura, onde gritam
palavras de ordem, com cartazes e faixas. A prefeita Livia Belo criou o projeto
após decisão judicial que obriga o município a coibir a circulação do
transporte clandestino, conhecido como "lotada". Segundo o projeto,
Araruama passaria a ter um táxi para cada 2.000 habitantes.
Segundo os manifestantes, a medida
ameaça o emprego de 300 profissionais rodoviários que atuam na cidade, entre
motoristas de vans e de ônibus.
"O táxi já existe em várias
cidades do país, como Belo Horizonte (MG), São Paulo Capital, Belém etc. além
de inúmeras cidades do mundo [...] visa aumentar o fluxo de véiculos nas ruas e
incentivar o uso de transporte público com tarifa previamente aprovada pelo
Poder Executivo", diz o projeto de lei.
"A medida da Prefeitura vai
liberar tudo, carros, vans, carroças, bicicletas, motocicletas, simplesmente
qualquer um vai poder fazer transporte de passageiros. Com a crise no setor de
transporte, teremos demissões entre os rodoviários. Além disso, o transporte
irregular não presta contas a ninguém, não é fiscalizado, não oferece garantias
aos passageiros e constitui verdadeira ameaça às pessoas", afirma o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de
Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (SINTRONAC), Rubens dos Santos
Oliveira.
A produção da Inter TV entrou
em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Araruama e aguarda
um posicionamento sobre o protesto dos rodoviários e sobre a sanção do
Executivo em relação ao projeto.
Por G1, Araruama
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