De acordo com o Sindipetro/NF, o movimento seguiu até a
123ª Delegacia de Polícia de Macaé (Foto: Sindipetro/NF)
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Ato foi na
manhã desta quarta-feira (28). Sindicato cobra abertura de inquérito da Polícia
Civil para investigar as atuais condições de segurança da Petrobras.
Um grupo de
petroleiros realizou uma manifestação na manhã desta quarta-feira (28) em
Macaé, no interior do Rio, em protesto às três recentes mortes em uma explosão na caldeira de máquinas do navio
sonda NS-32 (Norbe VIII) no campo de Marlim, na Bacia de Campos.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro/NF), o ato
começou por volta das 8h30, e os profissionais saíram em passeata carregando
cruzes e um caixão para denunciar a insegurança nas empresas de petróleo.
De acordo com o
Sindipetro/NF, o movimento seguiu até a 123ª Delegacia de Polícia de Macaé,
onde o Coordenador do Sindipetro-NF, Marcos Breda, e o diretor Tezeu Bezerra
protocolaram um pedido de abertura de inquérito sobre as atuais condições de
segurança da Petrobras.
"Os
trabalhadores estão unidos e a gente, enquanto Sindipetro-NF, não pode aceitar
isso parados. Por isso, estamos na rua e pedimos essa abertura de inquérito
contra essa gestão de insegurança", disse o diretor do Sindicato.
Em nota, a
Petrobras informou que "prioriza, acima de tudo, a segurança em suas
operações. Prova disso, é que a principal meta do seu Plano de Negócios e
Gestão 2017-2021 trata do tema segurança, ao lado do objetivo financeiro".
Afirmou também que "lançou o programa Compromisso com a Vida, com o
objetivo de reforçar a cultura de segurança em toda a sua cadeia
produtiva".
A Petrobras
disse ainda que investe em treinamento intensivo, integridade das instalações e
segurança de processos, além de exigir o mesmo das empresas fornecedoras. A
empresa completou informando que "acidentes decorrentes das atividades da
empresa são investigados e documentados, de modo a evitar sua repetição e
assegurar a minimização de seus efeitos".
O G1 entrou em contato com a
assessoria de comunicação de Polícia Civil para saber se algum inquérito será
aberto para apuras as denúnicas do Sindipetro/NF e aguarda um retorno.
Por Juan Andrade, G1, Macaé
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