Funcionário
trabalha em seu computador na nova
sede do Facebook (Foto: Robert
Galbraith/Reuters)
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Microsoft também participa de
esforço. Empresas vão compartilhar soluções para acabar com conteúdo do tipo,
além de desenvolver pesquisas para contrapor discurso extremista.
Facebook, YouTube, Twitter e
Microsoft anunciaram nesta segunda-feira (26) um esforço em conjunto para
remover conteúdo terrorista de suas plataformas. As companhias afirmam que vão
compartilhar soluções tecnológicas para retirar conteúdo extremista, além de
desenvolver pesquisas para contrapor esse tipo de discurso e trabalhar com mais
especialistas no combate ao terrorismo.
O Fórum Global de Internet para
Combate ao Terrorismo "vai formalizar e estruturar áreas existentes e
futuras de colaboração entre nossas companhias e fomentar cooperação com
empresas de tecnologia menores, grupos da sociedade civil, acadêmicos, governos
e órgãos supranacionais como a União Europeia e a ONU", esclareceram as
companhias em comunicado.
A decisão é uma resposta à pressão
de governos na Europa e nos Estados Unidos após uma onda de ataques por
militantes. Chefes de Estado pediram que as empresas de tecnologia estabeleçam
um fórum do setor e desenvolvam nova tecnologia para melhorar a detecção
automática e a retirada de conteúdo extremista.
A pressão política sobre as
companhias aumentou as perspectivas de uma nova legislação em toda a UE, mas
até o momento apenas a Alemanha propôs uma lei que multa em até 50 milhões de
euros as redes sociais que não removerem publicações de ódio rapidamente.
A Câmara dos Deputados da Alemanha
deve votar a legislação nesta semana.
Como vai funcionar
As empresas vão buscar melhorar o
trabalho técnico, incluindo o banco de dados criado em dezembro para
compartilhar impressões digitais únicas atribuídas automaticamente a vídeos ou
fotos de conteúdo extremista.
Elas também devem trocar as
melhores práticas em técnicas de identificação de conteúdo, usando aprendizagem
automática, bem como definir "métodos padrões de transparência para
retirada de conteúdo terrorista."
No começo deste mês, o Facebook
revelou seus esforços para remover conteúdo terrorista, em resposta às críticas
de políticos de que as gigantes de tecnologia não estavam fazendo o suficiente
para impedir grupos militantes de usarem as suas plataformas para propaganda e
recrutamento.
Pouco depois foi a vez do Google
anunciar medidas adicionais para identificar e remover conteúdo violento ou
terrorista de sua plataforma de vídeos, o YouTube.
As gigantes de mídia social
disseram que estão trabalhando com empresas menores para ajudá-las a combater
conteúdo extremista, além de organizações como o Centro para Estudos
Estratégicos e Internacionais.
As quatro companhias têm
iniciativas para conter discurso de ódio e usarão o fórum para melhorar os
esforços e treinar as organizações da sociedade civil a se engajarem em
trabalho similar.
Por Reuters
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