Centro Interdisciplinar de Equoterapia de Rio das Ostras ajuda na recuperação de pacientes | Rio das Ostras Jornal

Centro Interdisciplinar de Equoterapia de Rio das Ostras ajuda na recuperação de pacientes

Centro Interdisciplinar de Equoterapia de Rio das Ostras
ajuda na recuperação de pacientes. Fotos: Arquivo pessoal
A cidade de Rio das Ostras conta agora com seu mais novo Centro Interdisciplinar de Equoterapia para ajudar na recuperação de pacientes com os mais diversos problemas de saúde, e com isso expandir a oferta da equoterapia para a população da Região dos Lagos, facilitando o tratamento no município, evitando o deslocamento à outras cidades.
A Equoterapia é um método terapêutico para pessoas com deficiência, que utiliza o cavalo numa abordagem interdisciplinar, nas áreas da educação, saúde e equitação, buscando melhorias significativas no aspecto físico, psicológico, emocional, cognitivo, biopsicossocial, entre outros, obtendo resultados de até 80% no convívio social.
A idade inicial para o tratamento das crianças é de dois anos, não havendo uma idade limite. A entidade vai atender também os pais e familiares dos pacientes uma vez por mês, realizando reuniões mensais com a presença de psicólogos para discutir temas diversos relacionados aos pacientes e sua família.
De acordo com a Fisioterapeuta e Equaterapeuta, Drª Sandra Vellasco, proprietária e responsável pelo Centro, a Equaterapia é definida como uma atividade interdisciplinar que abrange as áreas de saúde, educação, desporto e interação social, com o emprego do cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e sócio-educacionais.
Ainda explica que a Equaoterapia é uma atividade que demanda a utilização do corpo inteiro do paciente, o que contribui para o desenvolvimento de força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, consciência corporal, coordenação motora e equilíbrio.
Pacientes tratados pela Equoterapia
 A própria interação do paciente com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, desde o manejo até o ato de montar, já desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e construção de uma autoimagem capaz e autônoma.
 Além disso, durante a sessão, é proporcionado ao praticante uma variada gama de estímulos cognitivos com associações pedagógicas, cujo resultado é a melhora da atenção/percepção e, consequentemente, melhora da autonomia.
Cabe destacar que o cavalo, como instrumento terapêutico, proporciona movimentos tridimensionais, variáveis, repetitivos, com ritmo e cadência, nos quais se pode graduar a intensidade e a quantidade de informações sensoriais à pessoa com deficiência.
Como resposta terapêutica, os resultados são benéficos, sobretudo nas crianças e jovens com paralisia cerebral, síndrome de Down e autistas, pois apresentam aumento da tolerância (menos irritabilidade), melhoria da percepção corporal, melhoria da atenção, maior proximidade e contato com o animal (condução e cuidados) como também aceitação ao contato físico e visual e diminuição dos movimentos estereotipados, transformando-os em movimentos funcionais. A fala pode se apresentar mais contextualizada e com maior facilidade na expressão de seus desejos. Além de oferecer resultados positivos e benéficos para a conquista do equilíbrio dos pacientes amputados dos membros superiores e inferiores.
Profissionais da "Amar Equo"
Arquivo Pessoal
Pode-se dizer que essa metodologia data de 500 a.C., instituída por Hipócrates, quando já aconselhava a prática equestre para regenerar a saúde, preservar o corpo humano de muitas doenças e no tratamento de insônia e mencionava que a prática equestre, ao ar livre, fazia com que os cavaleiros melhorassem seu tônus. Por isso, adotou-se o sufixo TERAPIA que vem também do grego THERAPÉIA, parte da medicina que trata da aplicação de conhecimento técnico-científico no campo da recuperação da saúde; o prefixo EQUO vem do latim EQUUS (equino).
O Centro Interdisciplinar de Equoterapia “Amar Equo” retornou à Rio das Ostras há três  meses depois de prestar seus serviços na cidade vizinha de Macaé por quatro anos. O novo Centro de Equoterapia funciona no Rancho Sagitário, na Estrada Califórnia e ocupa uma área de mais de 2000 m², conta com uma equipe multidisciplinar, de profissionais credenciados pela ANDE-BRASIL - Associação Nacional de Equoterapia, como Fisioterapeuta, Equaterapeuta, Psicologa, Educador Físico e Equitador. Os atendimentos acontecem todas as 3ª e 4ª no período da manhã e tarde, com a prática de montaria acompanhada e dirigida pela equipe multidisciplinar, cujo objetivo é a construção progressiva de sua autonomia, na medida em que interagem com o cavalo. A Dra. Sandra Vellasco poderá tirar as dúvidas necessárias pelo telefone: (22) 99267-7873 e pelo email: sandravellasco@yahoo.com.br
Um dos sonhos da Drª Sandra Vellasco é conquistar parcerias com as entidades públicos e privadas, criar um Projeto Social para aplicar seus conhecimentos profissionais voltado o atendimento para os pacientes de baixa renda portadores de fatores que impeçam a o tratamento médico com a Equoterapia. Está aí uma boa oportunidade da Prefeitura de Rio das Ostras, através da Secretaria de Saúde, realizar a parceria para o tratamento de seus munícipes na área de reabilitação équo-terapêutico. Pacientes riostrenses como Anna Paula Moreira, Renato Salgado, Maria Ângela, Felipe Enfermeiro, entre outros,  fazem tratamento de Equaterapia na “Amar Equo” de Rio das Ostras
 O CFM - Conselho Federal de Medicina reconheceu, em 1997, a Equoterapia como prática terapêutica.
Projeto Para-Esporte Amar Equo - Equoterapia
O esporte equestre é o único onde todos competem juntos, sem distinção de sexo, idade ou deficiência. O cavalo é um ser muito especial, a ele não importa se somos altos, baixos, fortes, fracos, pretos ou brancos.
Pacientes portadores de deficiência tratados pela Equaoterapia,
praticam o esporte equestre e participam do Projeto Para-Esporte.
Fotos Arquivo Pessoal
Para muitas pessoas, com ou sem necessidades especiais, o esporte equestre se torna um hobby, facilitando e tornando possíveis contatos sociais, mobilidade e tantos outros aspectos, incluindo, talvez, o mais importante de todos: qualidade de vida.
 O esporte equestre se faz possível para cavaleiros portadores de deficiência através de desenvolvimento de equipamentos adaptados, treinamento especializado dos cavalos e instrutores qualificados. Os instrutores desses cavaleiros precisam ter conhecimento sobre as diferentes patologias e deficiências, do treinamento e de cavalos apropriados e equipamentos adaptados caso necessário para melhor performance do cavaleiro
Com a evolução do praticante na equoterapia, sentimos a necessidade de inserí-lo na prática desportiva. Como usamos em nossas unidades cavalos da raça Quarto de Milha, e a Associação dos Criadores da raça oficializou a categoria Paratletas de Três tambores, agora é possível a participação dos praticantes com alguma necessidade especial.
Certas condições devem existir para que o cavaleiro exerça o esporte equestre e participe de provas: a capacidade intelectual é suficiente para o cavaleiro entender a complexidade da interação homem-cavalo e ter capacidade (mesmo que reduzida) para aprender a guiar o cavalo ativamente, ter capacidade para entender comandos simples (verbal ou sinais), equilíbrio suficiente para cavalgar sem ter que segurar com as duas mãos na sela ou alça.
A divisão das categorias se baseiam no que o cavaleiro consegue executar, em sua habilidade. São oferecidas as categorias: passo, passo/trote, passo/trote/galope. Para melhor atender as necessidades dos cavaleiros, é permitido estar acompanhado. O cavalo é equipado em adição ä cabeçada, com um cabresto e o acompanhante segura a ponta do cabo apenas para casos de emergência.

FALAR é superficial, por mais profunda que seja a fala. TOCAR é profundo por mais superficial que seja o toque...
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