Carles
Puigdemont com partidário da independência
da Catalunha
(Foto: REUTERS/Albert Gea)
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De acordo com o presidente do
governo da Catalunha, falta de acordo com Madri obrigou líderes da região a
agirem de forma unilateral.
A Catalunha vai realizar um
referendo sobre sua separação da Espanha no dia 1º de outubro, informou o líder
da região nesta sexta-feira (9), preparando o palco para meses de confronto com
o governo central espanhol que argumenta que uma votação deste tipo é ilegal e
não deve acontecer.
Desafios separatistas anteriores
da Catalunha --uma região rica e populosa cuja capital é Barcelona e que tem
seu próprio idioma-- foram bloqueados pelo governo conservador da Espanha e
pela Corte Constitucional.
"A pergunta será: Você quer
que a Catalunha se torne um Estado independente na forma de uma
República?", disse Carles Puigdemont, presidente do governo da Catalunha.
Puigdemont disse que tentativas de
acordar uma data e o texto da pergunta com o governo de Madri --que é
veementemente oposto a permitir a separação da Catalunha da Espanha--
fracassaram e o forçaram a agir de forma unilateral.
"Nós temos sempre feito ofertas
bem diversas e todas elas têm sido rejeitadas sem nenhuma exceção", disse.
Sob o Artigo 155 da Constituição
da Espanha, Madri tem o poder de intervir diretamente no mandato do governo
regional da Catalunha, o forçando a abandonar a votação.
Isso pode envolver enviar a
polícia para a região ou suspender a autoridade do governo regional.
A ação é vista amplamente como uma
última opção, e muitos analistas acreditam que em vez disso o confronto vai
resultar em eleições regionais na Catalunha.
Por Reuters
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