A empresária
Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves
(Polícia Federal/Reprodução)
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Andrea Neves foi fotografada com
roupa laranja, padrão das penitenciárias mineiras
Presa preventivamente nesta quinta-feira por ordem
do Supremo
Tribunal Federal (STF), a irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG),
Andrea Neves, foi levada pela Polícia Federal ao Complexo Penitenciário
Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte (MG). A prisão dela foi feita no
âmbito da Operação Patmos, desdobramento da Operação
Lava Jato e da delação premiada da JBS.
Fotos da Secretaria de
Administração Prisional de Minas Gerais no momento em que Andrea ingressou no
presídio mostram a empresária sendo “fichada”, identificada sob o número
721032, e vestida com roupas na cor laranja, padrão do sistema prisional
mineiro.
As suspeitas são de que Andrea
teria pedido dinheiro, em nome do irmão, para o empresário Joesley
Batista, antes mesmo que o próprio senador o fizesse. Nesta
quarta-feira, o jornal O Globo revelou que, em acordo de
delação premiada, o empresário dono da JBS gravou o tucano pedindo 2 milhões de
reais sob a justificativa de custear sua defesa na Operação Lava Jato.
Na gravação de Batista, Aécio
teria sugerido que o dinheiro fosse entregue a um primo seu. De acordo com O
Globo, o presidente do PSDB teria dito ao empresário que o valor custearia
o trabalho do advogado Alberto Zacharias Toron. A conversa teria durado 30
minutos e foi gravada em um hotel em São Paulo.
O nome da operação que prendeu a
irmã de Aécio Neves é uma referência à ilha grega onde o apóstolo João teria
escrito o Livro do Apocalipse.
Veja.com
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