Ônibus do
Borussia Dortmund danificado após explosão
na
terça-feira (11), quando o time estava a caminho do estádio
para jogo
contra o Moncao (Foto: Carsten Linhoff/dpa/AFP)
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Vidros do ônibus quebraram e o
zagueiro espanhol Marc Bartra ficou ferido. Para a polícia, ataque tinha o time
como alvo.
A polícia alemã investiga se as explosões
que ocorreram perto do ônibus da equipe do Borussia Dortmund, na
Alemanha, na terça-feira (11), têm alguma relação com Estado Islâmico. O
procurador-geral anunciou a prisão de um suspeito nesta manhã de quarta-feira
(12). A equipe, que voltou aos treinos nesta quarta-feira, assegurou que
"não cederá ao terrorismo".
"Como os habitantes de
Dortmund e milhões de pessoas, a chanceler [Angela Merkel] está horrorizada com
este ataque contra o ônibus do BVB", disse o porta-voz, Steffen Seibert,
segundo a France Presse. Ele prometeu que os investigadores "farão todo o
possível para encontrar e levar ante a justiça os culpados".
As três explosões ocorreram a
cerca de 10 km do estádio os jogadores entrariam em campo em partida válida
pela Liga dos Campeões. Os vidros do ônibus quebraram e o zagueiro espanhol
Marc Bartra, 26, ficou ferido e passou por cirurgia por conta de um osso da mão
que foi quebrado. O presidente do clube, Reinhard Rauball anunciou que a
operação de Marc Bartra foi um êxito, de acordo com a France Presse.
A polícia informou que as cargas
explosivas, provavelmente, estavam escondidas em um arbusto.
Estado Islâmico ou antifascistas?
Uma carta foi encontrada próximo
ao local e está sendo investigada, segundo o procurador-geral de Dortmund. Um
procurador, ouvido pela Associated Press, afirmou que a carta assume a
responsabilidade pelo ato, mas a informação não foi confirmada oficialmente.
Segundo o jornal "Süddeutsche
Zeitung" e os canais de televisão WDR e NDR, a carta reivindica o ataque
"em nome de Alá" e fala da participação da Alemanha na coalizão
contra o grupo Estado Islâmico. A carta também menciona o atentado de dezembro
contra uma mercado natalino em Berlim.
O jornal "Süddeutsche
Zeitung" ressalta que os investigadores mantêm a prudência porque "é
possível que quem cometeu o ato queira criar uma pista falsa".
De acordo com a agência de
notícias alemã DPA, existe outra reivindicação do ataque circulando na internet
e que atribuiria o ato a um movimento antifascista.
Time era alvo
O chefe de polícia local, Gregor
Lange, afirmou que as explosões eram dirigidas à equipe alemã de futebol.
"Partimos do princípio, e isto desde o início, de que se trata de um
ataque dirigido diretamente ao ônibus" da equipe, declarou Gregor Lange em
entrevista coletiva.
O jogo, que ocorreria pouco depois
do horário das explosões, nesta terça-feira, foi adiado para esta quarta. As
medidas de segurança na cidade foram reforçadas em torno do estádio para o jogo
desta quarta. O ataque contra o ônibus também levou ao reforço da segurança da
partida Bayern de Munique-Real Madrid na Allianz Arena da cidade bávara.
Segundo o jornal Bild, 30
policiais com colete à prova de balas vigiam o hotel dos jogadores do Real
Madrid. Os ônibus das equipes estão estacionados em um local seguro.
Por G1
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