Moro interroga três ex-executivos da OAS em ação sobre triplex | Rio das Ostras Jornal

Moro interroga três ex-executivos da OAS em ação sobre triplex

Juiz federal Sérgio Moro interroga três réus em ação penal
que envolve um triplex em Guarujá (Foto: Solange Freitas / G1)
Réus serão ouvidos a partir das 14h desta quarta-feira (26), na Justiça Federal de Curitiba. Processo da Lava Jato abrange três contratos da OAS com a Petrobras.
Nesta quarta-feira (26), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, interroga três ex-executivos da Construtora OAS na ação penal que envolve um triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. O processo tem o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um dos réus.
Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Empreendimentos, Paulo Roberto Valente Gordilho, arquiteto e ex-executivo da OAS e Roberto Moreira Ferreira, ex-diretor da empresa, serão ouvidos a partir das 14h, na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba.
Na quinta-feira (20), o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, disse a Moro que Lula o orientou a destruir provas.
Devido ao prolongamento do interrogatório de Léo Pinheiro, o magistrado transferiu o depoimento do ex-executivo da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros, que seria ouvido no mesmo dia, para dia 28 de abril.
Na segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) pediu o adiamento do interrogatório de Lula, marcado inicialmente para 3 de maio. A PF informou à Justiça que precisa de mais tempo para organizar o esquema de segurança para o dia da audiência do ex-presidente. Até a publicação desta reportagem o juiz Sérgio Moro não havia se posicionado sobre o pedido da polícia.
Veja as datas dos próximos interrogatórios:
  • 28/04/2017, às 14h: Paulo Tarciso Okamoto, presidente do Instituto Lula e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS;
  • 03/05/2017, às 14h: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República.
A acusação
A denúncia foi aceita em setembro do ano passado e abrange três contratos da OAS com a Petrobras. De acordo com a acusação, R$ 3,7 milhões em propinas foram pagos a Lula. Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), a propina se deu por meio da reserva e reforma do apartamento triplex, em Guarujá, e do custeio do armazenamento de seus bens.
Lula responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta ação penal. Ele também é réu em outro processo relacionado à Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, que envolve a compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
Por Aline Pavaneli, G1 PR, Curitiba

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