Crivella em
reunião como lideranças locais da Pavuna,
na Zona NorteRafael Nascimento / Agência O Dia
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Prefeito disse que TAC proposto pelo
Ministério Público não era possível de cumprir e comentou decisão da Justiça de
diminuir o valor da multa
Rio - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella,
falou nesta quinta-feira, após uma reunião com moradores da Pavuna, na Zona
Norte, sobre a decisão da Justiça de diminuir a multa pelo não cumprimento da
determinação de climatizar 100% da frota de ônibus da cidade. Segundo ele, o
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público na
gestão de Eduardo Paes não era possível de cumprir e um novo acordo está em
discussão. Crivella garantiu que "enquanto não tiver ar condicionado, não
tem aumento".
"Não houve um estudo prévio, não houve
um argumento de engenharia de tráfego e de custos para a gente viabilizar
aquilo que foi combinado. É preciso fazer um novo acordo e nós vamos fazer. Já
estamos com uma empresa especializada, temos também os técnicos da prefeitura,
estamos conversando com a Rio Ônibus, e com a Justiça para fazermos uma
previsão que se cumpra", disse.
Crivella em reunião como lideranças locais da
Pavuna, na Zona Norte
Rafael Nascimento / Agência O Dia
"A população está triste porque só
metade dos ônibus tem ar-condicionado, mas está alegre porque o prefeito não
deu aumento na passagem de ônibus, que continua R$ 3,80 quando aumentou em todo
o Brasil (...) E não subiu porque nossa frota ainda está com muito quentão, e o
povo quer frescão."
"Foi uma obra que custou muito dinheiro
e é uma obra que trouxe uma grande tragédia e desalento ao Rio, tendo em vista
o desabamento. A Justiça determinou ao Crea que fizesse um laudo, e nesse laudo
eles determinaram que ela deve permanecer fechada. E é isso que nós estamos
obedecendo. Vamos conversar com eles para a gente fazer um reforço. A população
do Rio de Janeiro gastou uma fortuna nesta obra e infelizmente ela foi mal
feita. Vamos consertar e abrir novamente para o povo.
Reunião
com moradores da Pavuna
O prefeito se reuniu nesta manhã com
lideranças comunitárias e moradores da Pavuna, na Zona Norte, para apresentar
um projeto que tenta minimizar os principais problemas da população local: a
falta de segurança e as inundações dos rios Pavuna e Acari. Crivella disse que
pretende fazer uma parceria com empresários para trazer ao bairro o projeto
Segurança Presente, que existe na Lapa, Lagoa, Aterro, Centro e no Méier.
"Queremos trazer para cá a mesma
segurança que tem no Aterro, na Lagoa, no Centro, queremos que tenha também o
Pavuna Presente. Hoje, infelizmente, a Pavuna é a campeã no roubo de carga no
Brasil. Isso vai mudar. Estamos estudando, queremos que funcione e seja como em
outros bairros", falou.
Crivella também quer tirar do papel uma
antiga reivindicação dos moradores que é o shopping center da Pavuna, além de
urbanizar a parte central do bairro. Foi a terceira vez que o prefeito esteve
na região e apresentou o projeto para acabar com os alagamentos.
"Nós nos reunimos há dois meses e as
pessoas reclamaram das inundações dos rios Acari e Pavuna. Fizemos um projeto
dentro dos recursos que nós dispúnhamos, nesta época difícil de finanças da
prefeitura. Trouxemos aqui o projeto, discutimos com toda a comunidade,
aprimoramos o projeto, fizemos então o detalhamento dele e marcamos esta
reunião para lançarmos a licitação. O edital é para a canalização da Rua
Comendador Guerra. São 420 metros de ciclovia, calçada, urbanização, mais 600
metros de canalização que vamos fazer imediatamente. Em 90 dias, no máximo,
vamos estar com isso aqui pronto", prometeu.
Reportagem do estagiário Rafael Nascimento
O DIA
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