Eike Batista
durante julgamento no Rio de Janeiro
- 18/11/2014
(YASUYOSHI CHIBA/AFP)
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Maior poder de fogo
Eike Batista já entregou os
aperitivos de sua delação premiada ao Ministério Público. Mas as negociações,
ainda embrionárias, passam por uma série de garantias que o empresário
pleiteia.
Ele não quer falar sozinho, por
exemplo.
Eike pretende fechar com os
procuradores uma espécie de delação conjunta com Flavio Godinho,
executivo responsável por operacionalizar grande parte das traficâncias do
grupo X e que recentemente deixou a cadeia.
Com isso, tanto Godinho quanto o
chefe apresentariam um arsenal de alto poder ofensivo e, principalmente,
mais completo, já que o esquema começava em Eike e, muitas vezes, terminava em
Godinho.
Mas ainda que o MP não aceita esse
formato, o fundador do Império X já apresentou os tópicos de
roteiros aparentemente demolidores para a classe política.
Basta dizer que ele cita propina
para Lula, suborno ao amigo Sérgio Cabral e negociações com
emissários de parlamentares com vistas a comprar votos favoráveis
ao projeto de liberação dos jogos de azar no Brasil.
Por Gabriel Mascarenhas
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