Ruas de
Caracas são tomadas de manifestantes contrários
ao governo
de Nicolás Maduro, em imagem de arquivo
(Foto: Reuters/Christian Veron)
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Oposição convocou uma grande
manifestação na quarta-feira contra o governo de Maduro para exigir eleições
gerais.
A maioria opositora do Parlamento
venezuelano pediu nesta terça-feira (18) às Forças Armadas para que parem de
reprimir as manifestações da oposição e que sejam leais à Constituição, um dia
antes de um protesto convocado contra o presidente Nicolás Maduro.
"Seus líderes nas Forças
Armadas devem ouvir a queixa dos homens que usam uniformes e que também sofrem
com a crise (...) exigimos o fim dos abusos, do assédio, da repressão",
declarou Julio Borges, presidente do Legislativo.
"Amanhã, a Venezuela estará
nas ruas pacificamente e será o momento das Forças Armadas demonstrarem que
estão ao lado da Constituição e ao lado do povo", acrescentou Borges, ao
ler uma mensagem dirigida aos militares na entrada do Parlamento, escoltado por
vereadores da oposição.
Ele assegurou que não se trata de
"uma reação" ao ato do ministro da Defesa, Vladimir Padrino López,
que ratificou na segunda-feira a "lealdade absoluta" das Forças
Armadas a Maduro, em um ato militar em frente ao palácio presidencial de
Miraflores.
"Vocês juraram lealdade à
Constituição e à lei. A mais ninguém", expressou o líder parlamentar.
A oposição convocou uma grande manifestação
na quarta-feira contra o governo de Maduro para exigir eleições gerais como uma
solução para a crise política e econômica que o país enfrenta.
"O povo venezuelano, neste
momento, só quer exercer o direito previsto ao voto, que está na Constituição",
afirmou Borges.
Em 1º de abril, a oposição lançou
uma série de protestos em todo o país que resultaram em distúrbios, com saldo
de cinco mortos, dezenas de feridos e mais de 200 presos.
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