Declaração
de óbito cita 'projéteis de arma de fogo'
(Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)
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Documento não é suficiente para
dizer que Maria Eduarda levou mais de um tiro, diz perito. Irmão da vítima diz
que corpo tinha várias perfurações.
Um laudo preliminar obtido pelo G1 aponta
que a estudante Maria Eduarda, morta em uma escola no Rio de Janeiro na
quinta-feira (31), foi vítima de "ferimentos transfixiantes do
encéfalo" causados por "projéteis de arma de fogo".
A família da estudante de um
colégio de Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio nega que ela tenha sido
atingida por uma bala perdida, como diz a PM, e diz que o corpo tinha quatro
perfurações. O atestado definitivo ainda será produzido pelo Instituto Médico
Legal (IML).
O perito criminal Décio
Nepomuceno, integrante da Associação de Peritos do Rio de Janeiro (Aperj),
afirma que a declaração de óbito não é suficiente para dizer se ela foi
atingida por mais de um tiro.
"Nesse caso específico pode
ter sido mais de um que transfixou ou apenas um que tenha estilhaçado. Além
disso, não tem como saber se foi um projetil íntegro ou algum que se
fragmentou. Não posso dizer, apenas como essas informações, se houve a entrada
do fragmento ou do núcleo do projetil. A priori, por causa da forma como está
escrito e do uso da língua portuguesa, sugere que levou mais de um tiro, mas
não podemos falar nada apenas com essas informações”, afirmou.
Adolescente
Maria Eduarda Alves morreu
em confronto
(Foto: Reprodução/Facebook)
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Porta-voz da Polícia Militar, o
major Ivan Blaz disse que não comentaria as acusações da família no início da
manhã. A assessoria de imprensa da corporação anunciou que se pronunciaria
quando tivesse mais informações.
Família diz que menina foi
morta com três tiros
A família de Maria Eduarda diz que
a morte de jovem pode ter sido uma execução pois, segundo o irmão que fez o
reconhecimento do corpo, havia quatro marcas de perfurações. De acordo com o
Corpo de Bombeiros, quando a ambulância chegou ao local, a menina já estava
morta. Maria Eduarda fazia aula de educação física quando foi baleada.
Uidison disse que ajudou a
socorrer a irmã e viu que a adolescente tinha sido atingida por três tiros, mas
que o corpo tinha quatro disparos. Segundo o irmão, Maria Eduarda tinha duas
marcas tiros na cabeça, sendo que só um a perfurou, e uma marca tiro na nádega.
“Isso não é bala perdida”, indagou Uidison.
Um casaco da irmã exibido por ele
mostrava uma perfuração. Segundo ele, o acessório estava amarrado na cintura.
Além do tiro na nádega, ela teria sido baleada duas vezes na cabeça.
G1 Rio
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