Ludmilla:
"Cada um usa o que quiser"
(Felipe Cotrim/VEJA.com)
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Cantora vê "racismo ao
contrário" em críticas à colega
A polêmica que começou com o uso
de um turbante por uma jovem portadora de câncer foi parar nos camarotes da Sapucaí.
Alvo de críticas por adotar as tranças rastafári, a cantora Anitta compareceu
ao sambódromo com o cabelo liso e protestou afirmando que “não sabia que
era proibido usar trança”. Mais tarde, na mesma noite, a cantora Ludmilla defendeu
a colega da acusação de apropriação cultural, classificando as críticas como
“racismo ao contrário”.
Ludmilla deixou claro que não se
sente ofendida quando vê um indivíduo branco utilizando elementos típicos da
cultura negra. “Se a pessoa quer fazer a trança, tem dinheiro para comprar o
material e uma mulher com tempo para fazer, que faça! Cada um usa o que
quiser”, completou a cantora, que desfilou pela escola Unidos da Tijuca e, em
seguida, se apresentou no Camarote N1, onde recebeu a imprensa.
A cantora se solidarizou com as
vítimas do acidente envolvendo um carro alegórico da escola, que deixou ao
menos quinze feridos, sendo dois em estado grave. “Na hora, vi que aconteceu
uma confusão, mas só soube de tudo quando cheguei aqui. Estou orando por
todos”, disse. No camarote, Ludmilla cantou sucessos como Bom, 24
Horas por Dia e Hoje, além de músicas de Luan Santana,
Maiara e Maraísa, Nego do Borel e Anitta.
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