Durante a
operação em Nova Cidade, foram retiradas cerca
de 10 famílias e aproximadamente 15 casas
foram derrubadas.
Fotos: Maurício
Rocha
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Ação
conjunta aconteceu nas áreas invadidas de Nova Cidade, Ilha e no antigo lixão,
no bairro Âncora.
Na
quinta-feira dia 2, foi realizada uma operação conjunta para coibir invasões em
áreas de preservação ambiental de Rio das Ostras. A operação, sob o comando do
Instituto Estadual do Ambiente (Inea), contou com o apoio da prefeitura, por
meio das Secretarias de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca e de Segurança
Pública, e das Polícias Florestal e Ambiental, nas áreas invadidas de Nova
Cidade, Ilha e no antigo lixão, no bairro Âncora. Para melhor segurança, a ação
ainda contou com reforço da Defesa Civil, Progem, Polícia Militar, Guarda
Municipal, Secretaria de Assistência Social e Conselho Tutelar.
Durante a
operação em Nova Cidade, foram retiradas cerca de 10 famílias e aproximadamente
15 casas foram derrubadas. Segundo o superintendente do Inea, Nestor Prado, a
ação foi bem controlada, visto que era preciso resguardar as famílias que se
encontravam no local, principalmente, as crianças.
“Muitas
pessoas alegaram que não tinham para onde ir, mas frisamos que se tratava de um
local insalubre, sem mínima condição de moradia, além de ser uma área de
preservação permanente”, declarou.
Em seguida,
a operação se estendeu para áreas invadidas na Ilha e no antigo lixão. De
acordo com o secretário de Meio Ambiente, Ivan Noé Antunes, as famílias já
tinham sido notificadas sobre as construções irregulares. As demarcações feitas
pela prefeitura foram todas derrubadas.
“Encontramos
casas com esgoto a céu aberto e instalação irregular de energia elétrica e
água, em áreas ambientais frágeis e com riscos de inundação. É importante que
sejam preservadas, mas o objetivo maior aqui é a proteção do ser humano”,
ressaltou Ivan.
O Secretário
de Segurança, tenente-coronel PM Eduardo, disse que o apoio de todas as
instituições e secretarias municipais foi fundamental para que tudo corresse da
melhor forma possível. “Deslocamos o pessoal cumprindo tudo com orientação do
Inea e conseguimos manter a situação sob controle”, acrescentou.
Atendimento as famílias
A Secretaria
de Bem Estar Social de Rio das Ostras também apoiou a operação. Segundo a
assistente social e coordenadora da Proteção Básica e Proteção Especial no
Município, Rosimara Valadares, as famílias terão acompanhamento a partir do
atendimento no CRAS Central – Centro de Referência em Assistência Social. Ela
afirmou que a maioria das pessoas tem rede familiar em Rio das Ostras e são
referenciadas no Cras.
“Queremos
que as famílias não fiquem desalojadas e tenham um bom acolhimento. Se houver
alguma necessidade, faremos encaminhamento ao abrigo. Também contamos com o
apoio do Conselho Tutelar em proteção as crianças, para garantir que nenhum
direito seja violado”, declarou.
Os animais
recolhidos durante a operação também foram encaminhados ao Programa de Saúde e
Bem Estar Animal de Rio das Ostras (PSA), para doação.
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