Deputados
votarão projeto a partir de segunda-feira (20) projeto
de lei de
venda da Cedae (Foto: Alessandro Ferreira/G1)
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Palácio Guanabara considera ter
41 a 43 deputados, suficiente para a aprovação de projeto de lei na Alerj.
Votação ocorre a partir de segunda-feira (20).
A três dias da votação do projeto
de lei que é considerado pelo governo a "salvação" para o momento de
crise econômica do Rio de Janeiro, parlamentares da situação e o próprio
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, trabalham duro para garantir os votos
necessários para a aprovação do projeto de lei que autoriza a venda da
Companhia de Águas e Esgoto do Rio (Cedae) à iniciativa privada.
Segundo fontes do Palácio
Guanabara, até esta sexta-feira (17) o governo tinha entre 41 a 43 dos votos.
Após dois adiamentos, a votação está prevista para começar na segunda-feira
(20), às 11h, em sessão extraordinária. Para a aprovação do projeto, é
necessária a maioria simples, O projeto de lei teve 212 emendas.
Ao G1, Pezão disse que os
próximos dias serão de articulação pesada. “Até segunda-feira tem muita
conversa, muita água vai rolar”, afirmou. O governo conta com pelo menos 50
deputados para ter uma margem considerada confortável.
O projeto de lei 2.345/17 autoriza
o uso das ações da Cedae para viabilizar empréstimo de R$ 3,5 bilhões da União.
Caso seja aprovado na Alerj, o projeto de lei que autoriza a venda da Cedae
prevê, ainda, um prazo de seis meses para o Estado contratar instituições
financeiras responsáveis por avaliar a empresa e estruturar a operação de venda
da companhia.
O termo de compromisso para a
ajuda federal ao Rio foi assinado dia 27 de janeiro pelo governador Luiz
Fernando Pezão, pelo presidente Michel Temer e pelo ministro Henrique
Meirelles. Para valer, no entanto, os deputados estaduais terão que aprovar
contrapartidas, sendo a principal a venda da Cedae.
Tumulto
As discussões do projeto causaram movimentação e protesto de servidores em frente à Assembleia Legislativa do Rio. Alguns deles terminaram em confronto entre manifestantes e policiais escalados para fazer a segurança do prédio, reforçada com grades.
As discussões do projeto causaram movimentação e protesto de servidores em frente à Assembleia Legislativa do Rio. Alguns deles terminaram em confronto entre manifestantes e policiais escalados para fazer a segurança do prédio, reforçada com grades.
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