Mais de 180
mil migrantes chegaram à Itália no ano
passado (Foto: Emilio Morenatti/AP)
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'Posso lhes assegurar que está
ao nosso alcance. O que precisamos é uma total determinação de fazê-lo', disse
o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O presidente do Conselho Europeu,
Donald Tusk, assegurou nesta quinta-feira (2) que "chegou a hora de fechar
a rota" migratória entre Líbia e Itália, um objetivo, em sua avaliação, ao
"alcance" dos europeus.
"Chegou a hora de fechar a
rota da Líbia para a Itália", assegurou Tusk, um dia antes de os chefes de
Estado europeus abordarem esta rota do Mediterrâneo central em uma cúpula
informal em La Valeta.
"Posso lhes assegurar que
está ao nosso alcance. O que precisamos é uma total determinação de
fazê-lo", acrescentou o presidente do Conselho, em coletiva de imprensa,
em Bruxelas, ao lado do chefe de governo de unidade nacional líbio, Fayez al
Sarraj.
A UE "demonstrou capacidade
de fechar rotas migratórias", assegurou Tusk, em alusão ao pacto fechado,
em março de 2016, com a Turquia, que reduziu consideravelmente a chegada de
migrantes à costa grega, a maioria sírios fugindo da guerra.
As chegadas à costa italiana
alcançaram cifras recorde em 2016, com mais de 180 mil migrantes. Quatro mil e
quinhentas pessoas morreram tentando chegar à Europa.
Al Sarraj mostrou a predisposição
de seu governo para frear o fluxo de migrantes e lutar contra o tráfico de
seres humanos, embora tenha exigido à UE adotar mecanismos "mais
concretos" para ajudar seu país e uma maior ajuda econômica.
A Comissão Europeia propôs no fim
de janeiro um apoio reforçado à guarda costeira líbia e às agências da ONU que
socorrem os migrantes na Líbia, mas ainda precisa convencer sobre uma maior
contribuição financeira aos países do bloco.
Por France Presse
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