Pantsir-S1:
o sistema de defesa mais caro e ineficiente
foi
abandonado pelo Brasil
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Mais caro, inferior aos
concorrentes, o equipamento de 1 bilhão de dólares, quase foi comprado no
governo Dilma Rousseff
O governo brasileiro colocou um
ponto final em uma negociação que já se arrastava há quase cinco anos. Os
comandantes militares foram informados que o Brasil não fechará a aquisição de
sistemas de defesa antiaérea de fabricação russa.
Orçados em mais de 1 bilhão de
dólares, os sistemas Pantsir-S1 eram criticados pelos militares que preferiam
modelos mais baratos e eficientes produzidos por outros países.
O Ministério da Defesa já havia
sinalizado para os russos que não daria sequência na negociação, que tinha
entre os participantes a Odebrecht Defesa como uma das partes interessadas.
Apesar de considerada “inviável”,
por parte do Brasil, a venda era trada pelos russos como algo possível.
Chegaram inclusive a ameaçar colocar barreiras para entrada da carne
brasileira, caso o negócio não fosse fechado.
Na semana passada, os Russos foram
avisados que o programa foi cancelado e que o Pantsir-S1 não faz mais parte das
intenções de compra do Ministério da Defesa por ser caro demais e fora dos
padrões exigidos pelas Forças Armadas do Brasil.
No futuro, quando houver orçamento
para uma nova concorrência internacional, o Pantsir-S1 não será considerado
como uma das opções de compra.
Em 2012 os militares distribuíram
a trinta fabricantes estrangeiros um relatório com as especificações desejadas
para o equipamento. Entre outras exigências, as baterias deveriam ser
compatíveis com os radares usados no país, caber nos aviões de carga da Força
Aérea Brasileira (FAB) e ser equipadas de mísseis com alcance de 30
quilômetros. Pantsir-S1 não atende a esses requisitos.
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