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Crivella
doou sangue no primeiro dia da sua gestão na
Prefeitura do Rio (Foto: Fernanda Rouvenat/
G1)
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Prefeito do Rio promete aumentar
os leitos de hospitais municipais em 20% no primeiro ano de mandato. Dívidas de
planos de saúde com a cidade é de R$ 500 milhões, segundo ele.
O prefeito do Rio de Janeiro,
Marcelo Crivella, foi ao Hemorio com a família doar sangue em seu primeiro dia
de governo. O objetivo, segundo ele, é estimular a doação em um período crítico
para os bancos de sangue em todo o sistema público de saúde, com as férias do
começo do ano e o carnaval.
Acompanhado do secretário
municipal de saúde, Dr. Carlos Eduardo, o prefeito disse que a ideia de doar
sangue no primeiro dia útil do ano é um ato de solidariedade e ele espera que o
exemplo incentive outros moradores da cidade a fazer o mesmo.
"É um ato de solidariedade. É
simbólico, mas eu pedi a todos os secretários que estivessem aqui comigo hoje.
Esse momento é um momento que aumenta a demanda, mas também cai a oferta. Eu
conversei com o diretor do HemoRio e vi também, na semana passada, que uma
médica estava pedindo doação", afirmou Crivella.
Crivella convocou até os
jornalistas que cobriam o evento para participar da doação. “Eu vi na internet,
na semana passada, que uma médica daqui estava pedindo doação. Então eu convido
também os jornalistas, repórteres, para também nos ajudarem e a doar sangue”,
convidou Crivella.
O prefeito também falou sobre os
futuros projetos na área da saúde para o Rio de Janeiro. Segundo ele, a
proposta inicial é aumentar em 20% o número de leitos nos hospitais.
"Nós vamos priorizar os
recursos pra saúde e educação. Vamos fazer convênios e parcerias
público-privadas. Eu tenho certeza que nós vamos conseguir aumentar os leitos,
pelo menos, em 20% nesse primeiro ano", destacou Crivella antes de doar
sangue.
Municipalização das UPAs
Crivella falou ainda sobre a
municipalização das Unidades de Pronto Atendimento estaduais (UPAs). De acordo
com o prefeito, isso já está sendo estudado, mas um dos grandes problemas para
a cidade é a dívida que os planos de saúde têm com a Prefeitura do Rio. Segundo
Crivella, essa dívida passa de R$ 500 milhões.
"Eu Ja estou estudando. O
nosso secretário tomou posse ontem e tem, segundo o decreto, um mês para nos
apresentar os estudos pra isso. Tenho também a possibilidade de fazer convênios
com a rede privada. Há também uma dívida grande dos planos de saúde com a
prefeitura. Acho que chegou a hora da gente chamar o Ministério Público, chamar
o Tribunal de Contas e fazer um acerto de contas", afirmou.
O secretário Municipal de Saúde
explicou que essas dívidas das operadoras de planos de saúde são com Impostos
Sobre Serviços (ISS). Segundo o Dr. Carlos Eduardo, a prefeitura está
negociando uma forma de permuta, na qual os planos de saúde poderiam pagar com
serviços parte dessas dívidas. O objetivo da permuta é diminuir as filas do
Sistema de Regulação dos hospitais.
“Os planos de saúde possuem
dívidas, impostos. Uma estratégia seria uma parte dessa dívida reverter em
serviços de consultas, de exames e de cirurgias. Nós estamos a viabilidade
disso ainda. Certamente, se tudo correr bem, será uma grande força para nós
mitigarmos essa fila que fere o senso da nossa dignidade. É uma fila de muitas
pessoas aguardando, muitas delas até há anos”, explicou o secretário de saúde.
Por G1 Rio

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