As 52
unidades prisionais do Rio de Janeiro terão mantidos
apenas os serviços essenciais
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A paralisação foi decidida durante
assembleia e as visitas aos presos estão suspensas
Os 4.500 agentes penitenciários
responsáveis por vigiar os 57 mil detentos que estão nas 52 unidades prisionais
do Rio de Janeiro entraram em greve a partir da 0h desta terça-feira. A
paralisação por tempo indeterminado foi decidida durante assembleia realizada
nesta segunda-feira em um clube de Bangu, na zona oeste.
Segundo Gutemberg de Oliveira,
presidente do sindicato da categoria, a partir da 0h desta terça serão mantidos
apenas os serviços essenciais, como alimentação e tratamentos de saúde. As
visitas estarão suspensas e nenhum preso será conduzido a audiências judiciais.
Os agentes também não vão receber pessoas presas pela Polícia Civil.
“A gente não recebe salários nem
tem condições mínimas de trabalho. Vivemos o tempo todo sob risco, em situação
cada vez mais precária”, diz Oliveira.
Uma nova assembleia da categoria
está marcada para a próxima segunda-feira – a paralisação vai perdurar por pelo
menos sete dias, portanto.
(Com Estadão Conteúdo)
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