Adriana
Ancelmo e Cabral; MPF suspeita de compras feitas após
ex-governador deixar o cargo (Foto: Vera
Donato/Estadão Conteúdo)
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Decisão do Tribunal de Ética e
Disciplina suspende registro da ex-primeira dama por três meses. Processo
começou a ser apurado na última semana.
Foi suspensa a inscrição da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) de Adriana Ancelmo, ex-primeira dama do Rio de
Janeiro e mulher do ex-governador Sérgio Cabral. Ela e o marido estão presos e
são réus por supostamente integrarem um grupo criminoso chefiado por Cabral. A
quadrilha, segundo denúncia do Ministério Público Federal, desviou mais de R$
220 milhões de obras públicas na época em que Cabral era governador.
(Correção: na publicação desta
reportagem, o G1 errou ao informar que Adriana Ancelmo havia perdido o registro
da OAB. Na verdade, o registro foi suspenso por 90 dias. A reportagem foi
corrigida às 19h50.)
A decisão de suspender o registro
de Adriana partiu do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ e foi tomada
nesta segunda-feira (12). Com a determinação, a ex-primeira dama perde
provisoriamente o vínculo profissional por 90 dias. O processo para apurar as
denúncias contra a advogada foi aberto na semana passada.
Adriana é suspeita de lavagem de
dinheiro e de ser beneficiária do esquema criminoso. A ex-primeira dama é
advogada e sócia-proprietária de um escritório de advocacia no Rio. No âmbito
da Operação Lava Jato, os investigadores identificaram pagamentos feitos por
Adriana em dinheiro vivo e afirmam que a lavagem se daria pela aquisição de
bens, também com pagamentos ou depósitos em espécie.
Por G1 Rio
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