Apesar do
acordo para o fim da greve, no entanto, o presidente
do
sindicato, Aluisio Viana, afirmou que a luta da categoria
ainda não
terminou. (Foto: Angel Morote)
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Motoristas e cobradores chegaram a
um acordo com o SIT. Sindicato reclama de pressão; Justiça determinou retorno de parte da frota.
Após reunião realizada na noite da
terça-feira (18) com representantes do Sistema Integrado de Transportes
(SIT), motoristas e cobradores de ônibus de Macaé, RJ, deram fim à greve
da categoria que teve início na segunda-feira (17). Na manhã desta quarta-feira
(19), os coletivos voltaram a circular normalmente depois de dois dias, segundo
informações do sindicato da categoria.
De acordo com o presidente do sindicato,
Aluisio Viana, a categoria conseguiu aumento em benefícios para o mês de
outubro e aumento salarial em dois períodos de 2017.
"Ficou acordado que nosso
ticket alimentação vai de R$ 100 para R$ 150. Conseguimos também aumento de
5,5% do salário para janeiro de 2017 e 4,5% para junho, entre outros
benefícios", disse.
Apesar do acordo para o fim da
greve, no entanto, o presidente do sindicato, Aluisio Viana, afirmou que a luta
da categoria ainda não terminou.
"Sofremos pressões de
diversas partes para retornarmos. Então, optamos por negociar. Ficamos
satisfeitos por termos dado um primeiro passo, termos melhorado um pouco a
situação. Mas saímos chateados por toda a pressão realizada enquanto buscávamos
nossos direitos", afirmou.
Greve termina após decisão da
Justiça
A Justiça do Trabalho determinou na tarde desta terça-feira que 70% da frota de ônibus de Macaé voltasse a funcionar. Segundo informações da Sistema Integrado de Transportes (SIT), cerca de 100 mil pessoas dependem do transporte público na cidade e, com a greve, apenas 30% da frota estava circulando e prejudicando todos os passageiros que necessitam do transporte público.
A Justiça do Trabalho determinou na tarde desta terça-feira que 70% da frota de ônibus de Macaé voltasse a funcionar. Segundo informações da Sistema Integrado de Transportes (SIT), cerca de 100 mil pessoas dependem do transporte público na cidade e, com a greve, apenas 30% da frota estava circulando e prejudicando todos os passageiros que necessitam do transporte público.
A desembargadora Edith Maria
Correa Tourinho determinou que fosse mantida 70% da frota entre 5h da manhã e
20h e 40% de 20h da noite às 5h da amanhã. Caso o pedido não fosse acatado, o
sindicato podia pagar multa de R$ 10 mil por dia. Decisão que fez o sindicato
repensar a greve e negociar.
Do G1 Região dos Lagos
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