Operação Abismo é realizada desde
a madrugada desta segunda-feira (4). Dos
35 mandados expedidos, 4 são de prisão temporária e 5 de preventiva.
Policiais federais estão nas ruas
desde a madrugada desta segunda-feira (4) para cumprir mandados referentes à
31ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Foram expedidos 35 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, um de
preventiva, 23 de busca e apreensão, além de sete conduções coercitivas, que é
quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
A ação foi batizada pela PF de
"Abismo".
Paulo Adalberto Alves Ferreira,
ex-tesoureiro do PT, é alvo do mandado de prisão preventiva, mas já estava
preso pela Operação Custo Brasil desde o dia 24 de junho. A PF também cumpriu
um mandado de busca e apreensão contra ele, em Brasília.
Ferreira está detido na
Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Os demais presos serão
levados para a Superintendência da PF em Curitiba. Os crimes investigados nesta
etapa são corrupção, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.
Conforme a PF, a atual fase apura
a fraude ao processo licitatório, o pagamento de valores indevidos a servidores
da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso
obtido por empresas privadas em contratações específicas como, por exemplo, o
projeto de reforma do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), estabelecido
na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.
O esquema investigado no Cenpes
envolve R$ 39 milhões em pagamentos de propina.
"Abismo é uma referência
utilizada para a identificação desta nova fase da operação policial e remete,
dentre outros aspectos, às tecnologias de exploração de gás e petróleo em águas
profundas desenvolvidas no CENPES, mas também à localização das instalações
(Ilha do Fundão) e a demonstração que esquemas como estes identificados levaram
a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro
público", explica a PF.
A prisão temporária tem prazo de
cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou até mesmo ser convertida
para preventiva, que é quando o investigado não tem prazo determinado para
deixar a prisão.
30ª fase
A 30ª fase foi deflagrada no dia
24 de maio e prendeu Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira
Macedo. Eles eram sócios da Credencial, uma construtora de Sumaré (SP) apontada
pelo Ministério Público Federal (MPF) como empresa fachada, que servia como
intermediária para pagamentos de propina aos beneficiários do esquema de
corrupção.
Conforme o MPF, as empresas
fornecedoras de tubos Apolo Tubulars, que tem sede em Lorena (SP), e Confab
procuraram diretores da Petrobras para oferecer pagamento de vantagens
indevidas em troca de serem contratadas pela estatal.
Os contratos celebrados pelas duas
empresas somam mais de R$ 5 bilhões, o que resultou em pagamentos de propinas
que passam de R$ 40 milhões.
Do G1 PR
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!