Pacientes psiquiátricos de Rio das Ostras ganham Residência Terapêutica | Rio das Ostras Jornal

Pacientes psiquiátricos de Rio das Ostras ganham Residência Terapêutica

A Prefeitura de Rio das Ostras inaugurou na quarta-feira, dia 29, sua primeira Residência Terapêutica. O local vai abrigar pacientes do município com transtornos mentais que deixaram os hospitais psiquiátricos depois de longo tempo de internação. São pessoas que não possuem mais vínculos familiares ou, por diferentes motivos, não podem voltar a morar com a família. O evento reuniu pacientes e familiares, profissionais de saúde e gestores municipais, incluindo o prefeito Alcebíades Sabino e secretários municipais.

“Estamos realizando um sonho aqui hoje. Nos empenhamos muito para que a Residência Terapêutica fosse inaugurada. Essa casa é fruto de muito esforço e muito amor”, contou a secretária de Saúde Ana Guerrieri.

A coordenadora do Programa de Saúde Mental do Município, Lélia Nogueira, fez um histórico dos avanços da Saúde Mental no País, lembrando a época na qual a internação se apresentava como a principal forma de tratamento desses pacientes.

“Deixamos para trás esse modelo. Agora há um entendimento que o paciente precisa ser tratado em seu território, surgindo assim, a Rede de Atenção Psicossocial. A Residência Terapêutica se integra à rede de atendimento, assim como o Caps (Centro de Atenção Psicossocial), o Centro de Reabilitação e as unidades básicas de saúde”, explicou Lélia.

Ela repetiu a fala de um dos residentes da nova casa: “A cidade está me convocando”, disse ele - o que mostra que eles estão se sentindo importantes e com expectativas positivas de que serão respeitados e bem-vindos de volta a sua cidade.

RESIDÊNCIA – A nova casa é ampla, arejada e oferece conforto e segurança aos pacientes, além de bom espaço externo. Os moradores da Residência Terapêutica vão receber da Prefeitura alimentação, transporte, medicamento e o suporte necessário à vivência diária.

Eles serão levados diariamente ao Caps, onde são atendidos por psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistente social e equipe de enfermagem.

Alguns desses pacientes estiveram muitos anos hospitalizados e precisam resgatar os laços de convivência com outras pessoas e com a cidade. Um deles não possuía sequer documento de identificação, o que foi providenciado pela Secretaria de Saúde. De início, a casa vai abrigar três pessoas, porém outros sete pacientes, que ainda estão internados, devem se mudar para a Residência na sequência.  
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