O
ex-advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo, durante
coletiva de
imprensa em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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Presidente afastada comunicou
nesta terça (5) que havia desistido de depor. Ela informou que avalia ir, em
outra ocasião, ao plenário do Senado.
Advogado de Dilma, José Eduardo
Cardozo irá representar a presidente afastada na sessão desta quarta da
comissão especial do impeachment (Foto: Adriano Machado/Reuters)
Responsável pela defesa de Dilma
Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo representará a presidente afastada
na sessão desta quarta-feira (6) da comissão especial do impeachment marcada
para tomar o depoimento da petista no processo de afastamento. A reunião terá
início às 11h.
Após incertezas em torno do
comparecimento de Dilma na sessão, a própria presidente afastada informou nesta
terça-feira (5), em sua conta pessoal no microblog Twitter, que não iria depor
à comissão especial do Senado. Na rede social, ela comunicou que Cardozo a
representaria na sessão desta quarta e que estava avaliando comparecer, em
outra ocasião, no plenário da Casa.
"A minha defesa amanhã
[quarta] será feita por escrito e lida pelo meu advogado [Cardozo]. Estamos
avaliando a minha ida ao plenário do Senado, em outro momento", publicou a
petista na rede social.
Apesar de ter se manifestado sobre
o assunto apenas na tarde desta terça, o G1 apurou que Dilma já havia informado
à comissão do impeachment que não iria comparecer ao colegiado nesta quarta.
A assessoria da comissão especial
do impeachment informou que não há previsão de espaço para que senadores façam
perguntas ao advogado de Dilma após ele ler a manifestação escrita pela
presidente afastada.
Cronograma
A comissão especial do impeachment
está na fase intermediária do processo de afastamento, chamada de
"pronúncia". Nesta etapa, os integrantes do colegiado devem, após
depoimento de testemunhas e de produção de provas, perícia e interrogatório da
defesa de Dilma, analisar o relatório que será elaborado pelo senador Antonio
Anastasia (PSDB-MG).
Caberá ao parlamentar tucano
opinar se procede ou não a denúncia de que Dilma cometeu crime de
responsabilidade. Caso o relatório de Anastasia diga que a denúncia é
procedente e o plenário principal do Senado aprove o parecer, por maioria
simples, a presidente afastada será levada a julgamento final.
De acordo com cronograma aprovado
pela comissão especial, a discussão e a votação do parecer de Anastasia no
plenário do Senado deve acontecer no dia 9 de agosto.
Na semana passada, o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que, se durante o processo de
impeachment a Casa decidir pelo julgamento da presidente afastada, isso
acontecerá entre os dias 25 e 27 de agosto.
Do G1, Brasília
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