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Um novo inquérito policial aponta
que o ex-médico Roger Abdelmassih fazia em suas pacientes tratamentos genéticos
proibidos no Brasil. A informação é do "Fantástico", da TV Globo.
Antes conhecido como "médico
das estrelas", por ser um dos principais especialistas em reprodução
assistida do país, Abdelmassih está preso atualmente, cumprindo mais de 270
anos de prisão por abusar sexualmente de pacientes.
Segundo o novo inquérito, ele
oferecia um procedimento para "fortalecer" o citoplasma de seus
óvulos com o citoplasma de mulheres mais jovens.
O procedimento era chamado por ele
de "turbinar óvulos" e, supostamente, aumentaria as chances de
mulheres mais velhas conseguirem engravidar. Abdelmassih, porém, chegou a
fazê-lo em pacientes novas, que não teriam dificuldade para engravidar.
O tratamento ainda é considerado
experimental e é proibido em muitos país, inclusive no Brasil. Também não há
comprovações de que ele, de fato, aumente as chance de engravidar.
O Ministério Público agora deve
analisar o inquérito e decidir se oferece denúncia contra o ex-médico. Em caso
de condenação, a pena dele deverá ser aumentada. Seus advogados foram
procurados pela reportagem, mas não quiseram comentar o caso.
Abdelmassih foi condenado a 278
anos de prisão por 48 estupros cometidos contra 37 mulheres. Ele ficou foragido
por três anos e chegou a liderar a lista de procurados da Secretaria da
Segurança de Pública de São Paulo. Foi preso em agosto de 2014, em Assunção, no
Paraguai. Com informações da Folhapress.
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