A democrata
Hillary Clinton e o republicano
Donald
Trump(Brian Snyder/Reuters)
|
Ex-secretária de Estado está cinco
e doze pontos porcentuais, respectivamente, à frente de seu adversário na
corrida presidencial americana
Duas pesquisas publicadas neste
domingo apontam a vantagem da candidata democrata Hillary Clinton sobre o
republicano Donald Trump na corrida para as eleições presidenciais de novembro
nos Estados Unidos.
A pesquisa divulgada pelo jornal
The Washington Post e pela rede de televisão ABC News, realizada entre os dias
21 e 23 de junho com 836 eleitores, mostra a ex-secretária de Estado com 51%
das intenções de voto, contra 39% para Trump - uma vantagem de doze pontos
porcentuais. A margem de erro é de aproximadamente quatro pontos porcentuais.
De acordo com o levantamento, dois
em cada três americanos consideram que Trump não está qualificado para governar
o país e manifestam preocupação com as atitudes que o candidato republicano
pode assumir em relação às mulheres e às minorias, em particular os muçulmanos.
Em maio, nessa mesma pesquisa, a vantagem de Hillary era de apenas dois pontos,
46% a 44%.
A pesquisa divulgada pelo jornal
The Wall Street Journal e pela rede NBC News, por sua vez, mostra uma diferença
menor, mas também com Hillary na frente, com 46% para a ex-secretária de Estado
e 41% para o magnata republicano. A segunda pesquisa entrevistou 1.000
eleitores registrados, entre os dias 19 e 23 de junho, e tem margem de erro de
3,1 pontos percentuais. A diferença entre os números divulgados neste domingo e
os da rodada anterior também cresceu: na versão passada do levantamento,
Hillary estava com 46% e Trump, com 43%.
Os levantamentos foram realizados
após um mês turbulento para o candidato conservador, que demitiu seu diretor de
campanha. Em maio, Trump arrecadou apenas 1,3 milhão de dólares para sua chapa
e Hillary, 42 milhões de dólares. Também em maio, o republicano atacou um juiz
que investiga a Universidade Trump por sua "herança mexicana" e foi
muito criticado por ter afirmado, depois do massacre em uma boate gay de
Orlando, que tinha razão ao advertir sobre os perigos representados pelo
"radicalismo islâmico" nos Estados Unidos.
(Com AFP)
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