Ollanta
Humala e sua mulher, Nadine Heredia, durante comício
na noite de domingo (5), em Lima. (Foto: Karel
Navarro / AP Photo)
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Congresso aprovou relatório por 64
votos a favor, 19 contra e 7 abstenções. Ollanta Humala já foi interrogado no
Palácio de Governo pela Promotoria.
O Congresso do Peru aprovou nesta
quarta-feira (16) relatório da Comissão de Fiscalização que pede a inclusão do
presidente peruano, Ollanta Humala, na investigação contra sua esposa por
suposta lavagem de dinheiro.
O plenário aprovou o relatório,
sobre a investigação de uma informação contida em agenda da
primeira-dama,Nadine Heredia, por 64 votos a favor, 19 contra e sete
abstenções, no penúltimo dia da atual legislatura. Ela é a atual presidente do
Partido Nacionalista.
O presidente da Comissão de
Fiscalização, Gustavo Rondón, afirmou que 29 das 35 pessoas físicas e jurídicas
investigadas têm diferentes níveis de responsabilidade. Entre os suspeitos
estão o presidente Humala e vários familiares da primeira-dama Nadine.
Rondón afirmou a uma emissora
local que foram encontrados "indícios razoáveis de lavagem de dinheiro e
fraude tributária em muitos dos investigados, tráfico de influência, corrupção
de funcionários e enriquecimento ilícito". O documento aprovado, disse,
será enviado como "insumo" para as investigações da Promotoria, que
já estão em curso.
"A última recomendação do
relatório vai para o Ministério Público e o Congresso, na qual pede a inclusão
de Ollanta Humala nas investigações", afirmou Rondón. "Se essas
agendas revelarem prováveis crimes, ele terá que ser investigado."
Ollanta já declarou publicamente
que teve participação na autoria e no conteúdo das agendas, que continham
informações de contribuições para as campanhas eleitorais de 2006 e 2011. O
presidente peruano inclusive já depôs no caso, que tem relação com a Lava Jato.
Sair do país
O juiz Richard Concepción
Carhuancho vai analisar nesta quinta-feira (16), em audiência pública, o pedido
do promotor Germán Juárez para impedir que a primeira-dama possa sair do país -
solicitação feita na formalização da investigação sobre a suposta lavagem de
dinheiro.
Na audiência, o magistrado também
vai analisar se a medida valer para Ilan Heredia Alarcón, irmão da
primeira-dama e tesoureiro do partido, e Rocío Calderón, amiga de Nadine
Humala.
Da EFE
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