Serviços de investigação estarão
suspensos das 8h às 16h desta segunda. Helicópteros da instituição estão parados por falta de recursos financeiros.
Policiais Civis e delegados do Rio
de Janeiro começaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (27). De
acordo com o representante do Sindicato dos Delegados de Polícia
(Sindelpol-RJ), o movimento acontecerá das 8h às 16h e tem como principal motivo
reivindicar as péssimas condições de trabalho enfrentada pelos policiais.
Durante esse período, estarão suspensos os serviços de investigação.
Os policiais também reivindicam os
salários que não foram pagos integralmente; o corte do orçamento; a falta de água,
papel, impressora e faxina nas delegacias e no Instituto Médico Legal (IML).
Um comunicado emitido pelo
Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindelpol-RJ) foi feito para ser
distribuído nas delegacias do estado e explicar à população os motivos da paralisação.
Até as 8h55, segundo o Sindelpol, quase todas as delegacias do estado apoiavam
o movimento.
A crise financeira ainda afeta a
operação das aeronaves da instituição. De acordo com a assessoria da Polícia
Civil, atualmente, as três aeronaves (uma executiva e duas operacionais) não
estão sendo utilizadas por falta de recursos financeiros. Ainda de acordo com a
instituição, todos os esforços estão sendo feitos junto à Secretaria de Estado
de Segurança (SESEG) e ao Governo do Estado para resolver a situação.
Comunicado emitido pelo Sindicato dos
Delegados de Polícia (Sindelpol-RJ) foi feito para ser distribuído nas delegacias (Foto: Divulgação / Polícia Civil) |
Civil diz que mobilização
"é justa"
Em nota, a Chefia de Polícia Civil afirmou entender que a mobilização dos agentes é justa "em razão das dificuldades enfrentadas por esses importantes operadores de segurança pública".
Em nota, a Chefia de Polícia Civil afirmou entender que a mobilização dos agentes é justa "em razão das dificuldades enfrentadas por esses importantes operadores de segurança pública".
Entretanto, quanto a deliberação
em assembleia pela suspensão ainda que temporária do atendimento ao cidadão,
"a chefia entende que é prejudicial à sociedade e está envidando esforços
junto aos policiais civis no sentido de que o cidadão não seja duplamente
vitimado. No tocante às demais deliberações, está aberta a entendimento com os
delegados e demais classes para que a situação seja resolvida".
A corporação acrescentou que
disponibiliza à sociedade o serviço de registro online e da Central de
Atendimento ao Cidadão (CAC), pelos telefones (21) 2334-8823, (21) 2334-8835 e pelo chat.
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