O presidente
interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão
(PP-MA)(Wilson
Dias/Agência Brasil)
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Em razão da comemoração do dia de
São Pedro, no dia 29 de junho, parlamentares ficariam longe de Brasília a
partir desta segunda-feira
Pressionado por integrantes do
Palácio do Planalto e por representantes da Mesa Diretora da Câmara, o presidente
interino da Casa, deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA), desistiu na noite
deste sábado de prolongar o "feriado junino" dos parlamentares, que
ficariam, ao todo, doze dias longe de suas atividades.
Em razão do Dia de São Pedro,
comemorado na quarta-feira, dia 29 de junho, Maranhão pretendia dar folga aos
deputados desde esta segunda-feira, dia 27. O argumento era de que a agenda
teria apenas sessões solenes, de debates e audiências públicas.
Na edição deste sábado, o jornal O
Estado de S. Paulo informou que um intelocutor do Palácio do Planalto
suspeitava que o feriado prolongado tinha o objetivo de evitar a CPI da UNE,
ligada ao PCdoB do governador do Maranhão e amigo do presidente interino da
Câmara, Flávio Dino (MA).
Com - mais um - recuo do
presidente interino da Câmara, a previsão, agora, é que haja sessões
deliberativas na segunda e na terça-feira. Os deputados ficarão liberados,
porém, nos demais dias da semana.
"Fomos informados há pouco
pela Secretaria-geral da Mesa. Maranhão recuou. Era um desgaste muito grande.
Se a Casa parar para homenagear cada um dos Santos que existe, ela não terá
mais nenhuma sessão de votação", considerou o primeiro secretário, Beto
Mansur (PRB-SP).
A decisão de Maranhão também foi
comemorada pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima,
responsável pela articulação do governo com o Congresso. "Prevalece o bom
senso, e a decisão de a Câmara não trabalhar próxima semana é revista. Vamos
votar o que interessa ao país. O Brasil agradece", publicou o ministro em
seu perfil no Twitter.
(Com Estadão Conteúdo)
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