Lojistas
esperam vender mercadorias encalhadas da Copa
durante os Jogos Olímpicos (Foto: Daniel
Silveira / G1)
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CDLRio diz que expectativa pode
aumentar com bom desempenho do Brasil. Pesquisa ouviu 500 lojistas; comércio
espera vender mercadorias encalhadas.
O comércio varejista do Rio de
Janeiro espera um aumento de 5% nas vendas com os Jogos Olímpicos. Segundo o
Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas (CDLRio), a expectativa pode
aumentar “à medida que o desempenho do Brasil avance nas competições”.
A pesquisa, que ouviu 500
comerciantes, apontou que 70% dos empresários acreditam que artigos esportivos,
calçados, brinquedos e artigos de decoração, devem estar entre os produtos mais
vendidos na época do evento.
Para o presidente da entidade,
Aldo Gonçalves, os lojistas “embarcaram no clima da Olimpíada". Ele
afirmou ainda que os comerciantes esperam vender as mercadorias encalhadas da
Copa do Mundo com a temática verde e amarelo.
"Uma das vantagens é que
diferente da Copa, onde as partidas foram realizadas em todo o país, os jogos
olímpicos se concentram no Rio de Janeiro, além de ser um público
diferenciado", disse o presidente, em nota.
Encalhe da Copa
O desempenho do Brasil na Copa do
Mundo provocou um encalhe de produtos "verde e amarelo" de R$ 12,8
milhões no estado do Rio de Janeiro e R$ 5,7 milhões no município do Rio,
mostrou um levantamento do Clube de Diretores Lojistas (CDLRio). De olho nas
Olimpíadas Rio 2016, comerciantes esperam que o evento “desencalhe” essas
mercadorias.
“Mas o nosso principal adversário no campo das
vendas é a informalidade que sempre aumenta muito em épocas de grandes eventos
como esse. O número de camelôs está crescendo muito também em consequência do
momento difícil que vivemos, provocando perdas de até 30%, principalmente para
os lojistas de bairros. É uma concorrência desleal, que prejudica o comércio
formal, que emprega, paga aluguel e impostos”, conclui Aldo Gonçalves.
Em relação as vendas conforme a
localização dos estabelecimentos comerciais, o estudo mostrou que as lojas do
Centro (27,6%) serão os que mais venderão, seguidas da Zona Sul (25,3%), Zona
Norte (24,1%) e os da Zona Oeste (23%).
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