Não há prazo para implementação de delegacia contra o racismo no Rio | Rio das Ostras Jornal

Não há prazo para implementação de delegacia contra o racismo no Rio

A atriz Taís Araújo foi vítima de ataques racistas,
na sua página pessoal, na internet. O caso levou a
Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos
A proposta, aprovada por 45 votos a dois na Assembleia Legislativa em 2011, ainda não saiu do papel
A luta contra o racismo registrou vários avanços nos últimos anos, mas há muito ainda a conquistar. Um exemplo disso é a novela para criação da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A proposta, aprovada por 45 votos a dois na Assembleia Legislativa em 2011, ainda não saiu do papel.
A nova especializada – que já existe em São Paulo desde 2006 – teria entre suas funções registrar, investigar, abrir inquéritos e cuidar de outros procedimentos policiais em casos de intolerância e discriminação. O projeto de lei é de autoria do deputado Átila Nunes (PSL).
“A implantação depende exclusivamente do secretario de Segurança Pública”, afirma o deputado. Segundo ele, o objetivo da delegacia não é apenas combater crimes raciais, mas também a intolerância por nacionalidade, religiosa e até mesmo de sexualidade.
Segundo Átila Nunes, a nova delegacia deverá contar com uma equipe multireligiosa e multiétnica preparada para cuidar destes casos. “A polícia normal não está preparada”, justifica.
Em nota a Polícia Civil informou que ainda não há prazo para a implementação da especializada.
Delegacia também cuidará de crimes de bullying e ciberbullying
Os casos de preconceito por cor, raça, etnia, religião e credo foram os motivadores para a criação da nova Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). “De alguns anos para cá é notório esse aumento”, diz o deputado Átila Nunes (PSC). Segundo ele, as pessoas contrárias à nova delegacia, argumentam que a criação da especializada custaria muito para os cofres públicos. “Não há custos altos e é importante. Assim como a mulher é bem atendida na Deam, acredito que as outras minorias também serão na Decradi”, diz o deputado.

Além da discriminação racial, a Decradi atuará em casos de bullying e cyberbullying. “Ela é uma delegacia fundamental para uma cidade como Rio”, avalia Átila Nunes, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj por mais de 15 anos. 
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