Índice é o maior desde maio de
2011, quando chegou a 6,4%.
Rendimento dos trabalhadores caiu 2,8%, a maior baixa desde 2004.
Em março, a taxa de desemprego no
país subiu e os salários tiveram redução, conforme apontam os números
divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta terça-feira (28).
A desocupação aumentou para 6,2%
no terceiro mês do ano. O índice é o mesmo registrado em março de 2012 e o
maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%.
No mês anterior, o indicador havia
chegado a 5,9%. Taxa foi considerada a maior para fevereiro desde 2011.
“A gente vê de janeiro até março
uma tendência de elevação da taxa de desocupação. A gente vê que é a tendência
de início de ano para todos os anos. Esse primeiro trimestre sempre tem essa
tendência”, analisou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad do IBGE.
A população desocupada somou 1,5
milhão de pessoas, mostrando estabilidade na comparação com o mês anterior.
Frente a 2014, houve aumento de 23,1%. A população ocupada foi estimada em 22,8
milhões. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor
privado ficou estável em 11,5 milhões.
“A população desocupada, embora
crescendo, está crescendo num ritmo menor. E a população ocupada, embora
diminuindo cada vez mais, a gente espera que esses indicadores obedeçam a
tendência, que começa a apresentar queda de desocupação a partir do mês de
abril.”
O nível da ocupação, que é a
proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi
estimado em 52,1% em março.
"Em relação a março de 2014,
ao mesmo tempo a gente vê aumento da população desocupada e da população não
economicamente ativa", afirmou.
Salário
O rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 2.134,60 - 2,8% abaixo do valor de fevereiro R$ 2.196,76. Essa queda é a maior desde janeiro de 2003, quando o indicador recuou 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 3%.
O rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 2.134,60 - 2,8% abaixo do valor de fevereiro R$ 2.196,76. Essa queda é a maior desde janeiro de 2003, quando o indicador recuou 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 3%.
“Não é só inflação, tem queda no
rendimento nominal também. As pessoas estão recebendo menor rendimento de
trabalho. Os trabalhadores estão recebendo menos.”
Na análise dos tipos de atividade,
a maior queda no rendimento médio em relação a fevereiro foi em construção
(-5,6%). Frente a março de 2014, a maior redução ocorreu em comércio, reparação
de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo
de combustíveis (-5,2%).
Regiões
O desemprego cresceu Rio de Janeiro (de 4,2% para 4,8%), mas não teve alteração nas outras regiões analisadas. Na comparação com março de 2014, em Salvador a taxa foi de 9,2% para 12,0%; no Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%. Em São Paulo, o desemprego ficou estável.
O desemprego cresceu Rio de Janeiro (de 4,2% para 4,8%), mas não teve alteração nas outras regiões analisadas. Na comparação com março de 2014, em Salvador a taxa foi de 9,2% para 12,0%; no Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%. Em São Paulo, o desemprego ficou estável.
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