Segundo André Correa, pode faltar
água, caso haja uma "seca absoluta"
Após o reservatório de Paraibuna,
que é uma das principais fontes de abastecimento do rio Paraíba do Sul, atingir
o volume morto, o secretário de Estado de Meio Ambiente, André Correa, afirmou
que não há risco de racionamento no Estado pelo menos nos próximos seis meses.
Após esse período, segundo o secretário, pode haver racionamento em caso de
"seca absoluta". Correa afirmou que, se a estiagem continuar, as empresas
que atuam ao longo do rio devem sofrer com um possível desabastecimento, já que
a prioridade é o abastecimento humano.
— Como a prioridade é
abastecimento humano, se nós tivermos alguma dificuldade, essas empresas podem
ter problemas de operação.
De acordo com o secretário, as
empresas já foram avisadas há mais de um ano sobre os possíveis problemas de
desabastecimento.
Para Correa, a principal
preocupação da secretaria é não fazer "terrorismo", para que não haja
necessidade das pessoas armazenarem água. Apesar disso, com a quantidade de
água armazenada no volume morto do Paraibuna, o abastecimento da Cedae (Companhia
Estadual de Águas e Esgotos) não deve sofrer alterações.
Entretanto, mesmo sem a previsão
de racionamento, o secretário diz que defende um modelo tarifário que seja
permanente e que estimule o consumo racional. De acordo com ele, a Cedae já
trabalha com tarifa progressiva, mas a população tem pouca informação sobre
isso.
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