Equipes trabalham em Búzios, Rio
das Ostras e Casimiro de Abreu.
Tempo seco, ventos e locais de
difíceis acessos atrapalham os trabalhos.
Homens do Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil e Guarda Municipal, continuam combatendo as chamas na Área de
Relevante Importância Ecológica (Arie) do Parque de Itapebussus, em Rio das
Ostras, na Região dos Lagos do Rio. Por conta do avanço dos focos, as folgas
dos militares foram suspensas e as equipes de plantão do dia estão recebendo
reforços. Cerca de 18 homens atuam no local e devem continuar até o domingo
(25).
Segundo informações do Corpo de
Bombeiros, o foco principal está a cerca de um quilômetro da entrada de
veículos o que dificulta a chegada da mangueira dos caminhões para o combate às
chamas. Bombas costais estão sendo usadas pelas equipes para eliminar os focos.
Uma área de mais de 30 mil m² foi consumida.
Em toda a Região dos Lagos, nos 21
dias de janeiro, foram registrados 100 focos de incêndio. Nesta quarta-feira
(21) o Corpo de Bombeiros tentava conter as chamas em uma área de mata em
Armação dos Búzios.
O comandate do 9º Grupamento de
Bombeiro Militar, tenente coronel Jorge Alberto Vincenzi, comentou que o que
dificulta o controle das chamas é a combinação de tempo seco, vento forte e o
fogo subterrâneo, conhecido como turfa.
Na tentativa de isolar o fogo, uma
retroescavadeira cedida pela Prefeitura de Rio das Ostras, está sendo usada
para abrir valas e impedir que as chamas se alastrem para outras áreas.
Em Casimiro de Abreu, equipes
também estão tentando eliminar definitivamente um incêndio em uma Área de
Proteção Ambiental do Rio Macaé. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas
no local são controladas, mas ressurgem logo depois.
"Em Casimiro de Abreu não
chega a ser uma grande operação, mas vamos até lá, apagamos as chamas e elas
retornam. Então estamos tentando eliminar os focos de uma vez. Em Rio das
Ostras montamos uma grande operação porque as chamas já consumiram uma área com
mais de 30 mil m². Não dá para falar como se iniciou o incêndio, mas com esse
clima seco e os ventos, está se agravando", comentou Vicenzi.
Fonte: G1 Região dos Lagos
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