Junko Ishido, mãe do jornalista japonês Kenji Goto,
sequestrado pelo Estado Islâmico, faz apelo pela vida
de seu filho nesta quarta-feira (28) em Tóquio
(Foto: Shizuo Kambayashi/AP)
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Estado Islâmico
ameaçou matar jornalista japonês e piloto jordaniano.
A mãe do refém
japonês ameaçado de morte pelo grupo jihadista Estado Islâmico fez um
emocionado apelo ao primeiro-ministro japonês nesta quarta-feira (28) para que
ele salve seu filho.
Junko Ishido,
mãe do jornalista Kenji Goto, leu seu apelo ao premiê Shinzo Abe diante de
jornalistas em Tóquio. “Por favor, salve a vida de Kenki”, disse a mulher,
implorando para que Abe trabalhe com o governo jordaniano até o fim para tentar
salvar seu filho.
Os esforços
para libertar Goto e o piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh, também feito refém
pelo Estado Islâmico, ganharam urgência com a divulgação de um ultimato pelo
grupo nesta terça-feira (27).
Em uma
mensagem, os extremistas disseram que os dois reféns seriam mortos em 24 horas
– no fim da noite desta quarta no horário do Japão (fim da manhã no Brasil) se
a Jordânia não libertasse a iraquiana Sajida al-Rishawi.
O vídeo,
postado em sites jihadistas, mostra uma foto de Goto segurando a foto do piloto
jordaniano com a suposta voz de Goto formulando a ameaça. Sua autenticidade não
pode ser imediatamente verificada.
Imagem retirada de
vídeo no Youtube publicado
nesta terça (27) em
que Kenji Goto aparece
segurando uma foto do
que parece ser o piloto
Mu'ath al-Kaseasbeh (Foto: AP)
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Os militantes
desistiram de cobrar um resgate, e agora dizem que vão soltar Goto em troca
pela libertação de al-Rishawi, condenada por ataques jihadistas que está detida
na Jordânia. A mulher foi condenada à morte na Jordânia por seu envolvimento
com um ataque a hotéis que matou 60 pessoas em Amã em 2005.
Os militantes
radicais capturaram o piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma
operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em
dezembro.
O Japão
prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após
a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao
terrorismo.
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