No dia 17 de janeiro, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado por tráfico de drogas. |
Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia.
A
Indonésia está pronta para executar sete estrangeiros que estão no corredor da
morte, após rejeitar os pedidos de clemência, apesar das críticas por parte da
comunidade internacional.
As
autoridades já haviam informado que dois australianos condenados por tráfico de
drogas tiveram os pedidos de clemência negados pelo presidente indonésio, Joko
Widodo. Eles devem enfrentar, em breve, o pelotão de fuzilamento.
O
porta-voz do gabinete da Procuradoria-Geral, Tony Spontana revelou que também
foram recentemente negados os pedidos de clemência de mais cinco estrangeiros,
incluindo um brasileiro e um francês, também condenados por tráfico de drogas.
No corredor da morte, estão, na mesma situação, mais quatro cidadãos
indonésios.
“O
gabinete do procurador-geral tem 11 condenados no corredor da morte prontos
para serem executados”, disse, na noite de quarta-feira (28), Tony Spontana,
indicando que ainda não foi tomada uma decisão sobre o dia e o local das
execuções.
A
Indonésia matou, no início do mês, seis condenados por crimes relacionados com
drogas, incluindo cinco estrangeiros, numa ação que causou o repúdio do Brasil
e da Holanda – cujos cidadãos figuraram entre os executados –, levando os
respectivos governos a chamar seus embaixadores para consultas.
No dia 17
de janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado na
Indonésia por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por
crime no exterior. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está
no corredor da morte na Indonésia.
Fonte: Agência Brasil
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