O serviço de
emergência de Israel disse que pelo menos oito pessoas foram gravemente feridas
Dois palestinos
armados com um cutelo e uma arma de fogo mataram quatro pessoas em uma sinagoga
de Jerusalém nesta terça-feira (18), antes de serem mortos a tiros pela
polícia, no incidente mais grave em seis anos na cidade sagrada e ocorrido em
meio a uma crise no conflito religioso da região.
Três das quatro
vítimas do atentado à sinagoga tinham cidadania norte-americana e uma tinha a
britânica. Moshe Twersky (59 anos), Aryeh Kupinsky (43), Kalman Zeev Levin (55)
e Avraham Shmuel Goldberg (68) eram rabinos.
O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu responder com uma
“mão pesada”, e novamente acusou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, de
incitar a violência em Jerusalém.
Abbas condenou
o ataque, que aconteceu após um mês de inquietações motivadas, em parte, por
uma disputa sobre o santuário mais sagrado de Jerusalém.
Um fiel que
estava na celebração matinal da sinagoga de Kehillat Bnei Torah, em uma
vizinhança ultraortodoxa em Jerusalém Ocidental, disse que cerca de 25 pessoas
estavam rezando quando o tiroteio começou.
“Eu olhei para
cima e vi alguém atirando à queima-roupa. Então, alguém entrou com algo que
parecia uma faca de açougueiro”, disse a testemunha, Yosef Posternak, à Rádio
Israel.
Fotos
distribuídas por autoridades israelenses mostraram um homem com vestimentas
judaicas morto, um cutelo de açougueiro ensanguentado, e diversas mesas de
orações reviradas, com livros cheios de sangue.
“O que estamos
vendo é um ataque terrorista”, disse o porta-voz policial Micky Rosenfeld, que
confirmou as quatro vítimas e que os dois agressores, ambos de Jerusalém
Oriental, área predominantemente árabe, haviam sido mortos pela polícia.
O serviço de
emergência de Israel disse que pelo menos oito pessoas foram gravemente
feridas.
A FPLP (Frente
Popular para a Libertação Palestina) disse ter realizado o ataque.
“Declaramos
total responsabilidade da FPLP pela execução desta heroica operação conduzida
por nossos heróis nesta manhã em Jerusalém”, disse Hani Thawbta, um líder do
movimento em Gaza.
A polícia
identificou um dos mortos como o rabino Moshe Twersky, professor de um
seminário em Jerusalém.
Em um
comunicado, Abbas disse que “a Presidência condena o ataque sobre fiéis judeus
em um de seus lugares de oração em Jerusalém Ocidental e condena a morte de
civis, independentemente de quem esteja cometendo os atos".
O secretário de
Estado dos EUA, John Kerry, descreveu o ataque como um ato de “puro terror”, e
sua porta-voz disse que ele telefonou para Netanyahu para oferecer suas
condolências.

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