Pai de suposto carrasco do Estado Islâmico quer punição para filho: "Uma cabeça por uma cabeça" | Rio das Ostras Jornal

Pai de suposto carrasco do Estado Islâmico quer punição para filho: "Uma cabeça por uma cabeça"

Cerca de 20 soldados sírios e o americano Peter Kassig foram decapitados no domingo
Um ex-estudante de medicina britânico é suspeito de ser um dos 17 membros do EI (Estado Islâmico) que participaram de uma decapitação em massa neste domingo (16).
Ahmed Muthana, de 57 anos, pai do suposto carrasco disse que, se for comprovado que seu filho, Nasser, de 20 anos, é mesmo o homem das imagens, o jovem deve ser punido com a decapitação: “Não vou procurar desculpas (...) uma cabeça por uma cabeça”.
“Eu sou como qualquer outro pai, estou tentando acreditar que aquele não é o meu menino, mas parece que é”, disse ele, de acordo com informações do tabloide britânico Daily Mail.
— Ele é um homem adulto e ele deve enfrentar as consequências do que ele fez.
No domingo, o EI informou ter executado o refém americano Peter Kassig, sequestrado na Síria por esse grupo jihadista, em um vídeo divulgado na internet no qual também é mostrada a decapitação de cerca de 20 soldados sírios. No final de uma gravação de 15 minutos, um extremista do EI aponta para uma cabeça ensanguentada colocada a seus pés e declara que ela era a de Kassig. 
O americano, de 26 anos, fundou uma organização humanitária, Special Emergency Respond and Assistance, após combater pelo Exército de seu país no Iraque. Recentemente, seus pais e um grupo de amigos do jovem radicados no Líbano tinham pedido a libertação de Kassig, que foi sequestrado em 2013 na Província de Deir ez Zor.
No dia 3 de outubro, o EI publicou um vídeo no qual mostrava a decapitação do cidadão britânico Alan Henning e ameaçava fazer o mesmo com Kassig se a coalizão internacional não pusesse fim a seus bombardeios contra suas posições.
O EI, que controla há vários meses partes da Síria e do Iraque, assassinaram de forma similar os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e o voluntário britânico David Haines. Além disso, o grupo mantém em cativeiro o jornalista britânico John Cantlie. 

A autenticidade do vídeo ainda não foi comprovada, e os Estados Unidos seguem apurando.
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