O Plano apresenta
planilha de identificação de perigos, categorização de riscos, quadro de alerta
e alarme, entre outros.
Uma cidade
abençoada pela natureza, mas sujeita a eventos por conta também de sua
geografia, composta por serra, mar e morros. Com essa visão, a Coordenadoria de
Defesa Civil deu início, na segunda-feira (08), ao Projeto Verão, com a
apresentação do esboço do Plano de Contingência de Macaé (Plancom), pela manhã,
no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório (Cealo). Essa primeira
exibição foi direcionada aos secretários e representantes de órgãos municipais
que irão contribuir com sugestões para a finalização do Plancom. O objetivo é
ter uma preparação tática para casos de incerteza.
- A
finalidade desse seminário é falar sobre a ação que a Defesa Civil vem fazendo,
num planejamento para o município de Macaé que é o Plancom. O Plano de
Contingência contém análises de risco: a possibilidade de um evento adverso
acontecer e as ações que estão sendo montadas nesse sentido. São ações
bloqueadoras e mitigadoras na redução desses impactos. A Defesa Civil trabalha
em cima de riscos e a intenção é atender com carinho e máxima urgência a
população. Não é um documento pronto, estamos aqui para discutir o seu conteúdo
com as secretarias na intenção de aprimorá-lo - explica o coordenador de Defesa
Civil, Luciano Castilhos.
O Plano de
Contingência apresenta os períodos de normalidade e anormalidade, com planilha
de identificação de perigos, categorização de riscos, quadro de alerta e
alarme, protocolos operacionais, quadros de ação e atribuições das agências
participantes.
As
características do município foram apresentadas, pois servem de base para a
preparação do Plancom. Macaé tem duas estradas de acesso de grande movimento,
como a BR 101 e a RJ 106; bacias do Rio Macaé, Lagoa de Imboassica e Rio das
Ostras; rio São Pedro e Macaé que desembocam na Barra de Macaé; e canais que
cortam a cidade, como o Capote e Macaé-Campos.
Com base
nessas características, o Plancom lista a classificação de ameaças: Cobrade
(Codifica desastres para o preenchimento de documentação pertinente), análises
de grupos geológicos, hidrológico, meteorológico, climatológico, biológico,
tecnológicos, produtos perigosos, incêndios urbanos, entre outros. Após isso, é
apresentada a Análise de Risco do Município de Macaé que contém a Análise
Preliminar de Risco (APR) e a Matriz de Risco, com os índices de frequência e
severidade, que determinarão o padrão de análise. O ordenamento de risco é
classificado em: crítico, sério, moderado, menor e desprezível.
Luciano
Castilhos lembrou que nos períodos de normalidade são realizadas várias ações
pela Defesa Civil, como: montagem do Plano Estratégico Anual (PEA), revisão
anual do Plancom, simulados, seminários, capacitação para voluntários e agente
mirim, vistorias em edificações e estruturas, prevenção em cachoeiras, entre
outros.
O
coordenador Operacional da Defesa Civil, Sandro Marques, explicou que o Plano
Verão vai até fevereiro, com várias ações que ainda serão programadas. De
acordo com ele, hoje, o alerta de chuvas acontece com mais antecedência para
que seja feito um planejamento operacional.
- Esse plano
é uma preparação tática para casos de incerteza. O trabalho da Defesa Civil é
feito em quatro partes: prevenção, resposta, preparação e reconstrução. Este
seminário é importante num caso de possível resposta. Na quinta-feira passada
(04) estivemos na Fronteira, alertando os moradores quanto à ressaca que
chegaria com maior intensidade (pico) na sexta-feira (05). Recentemente, também
atuamos junto ao incêndio que atingiu uma empresa no município - explicou
Sandro Marques.
O telefone
da Coordenadoria de Defesa Civil para contato ou para qualquer emergência, 24
horas, é o 199.
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