De
acordo com os profissionais, líder do governo não está cumprindo com sua
promessa que foi prioridade para a Educação.
Administrar
cerca de 100 unidades de ensino, garantir merenda para mais de 40 mil alunos,
conhecer as demandas de cada escola e atender aos anseios dos profissionais de
Educação parece não ter sido uma tarefa fácil para os lideres de governo na
Capital do Petróleo. E em busca de melhores condições de trabalhos para a
categoria, que envolve não só os professores mas também auxiliares de serviços
gerais e de serviços escolares, os profissionais por meio de iniciativa do
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) de Macaé realizaram na
manhã de ontem uma Assembleia unificada.
A concentração foi às 9h na Praça Veríssimo de Mello e em seguida uma caminhada foi feita até a sede da Prefeitura onde aguardavam ser atendidos pelo Prefeito.
A presidente do Sepe, Maria Graças Gomes Franco ressaltou que essa é uma luta da categoria que se estende desde 2011 e o órgão não vai parar enquanto as reivindicações não forem atendidas. "Nossa luta é por uma educação de qualidade e se a educação foi anunciada pelo atual prefeito como uma de suas prioridades, ele tem que cumprir com o que prometeu e é por isso que estamos aqui hoje", disse.
Uma professora da rede falou da situação precária das escolas de modo geral em vários aspectos, desde a estrutura ao quadro de profissionais. "Infelizmente o governo só nos atende quando fazemos esse tipo de movimento. No dia a dia ele não nos atende, não conhece a realidade das escolas que faltam pessoas para trabalhar, não contam com uma equipe pedagógica completa para auxiliar a direção e com isso, enquanto docentes, acabamos desempenhando outras funções na escola como o de psicólogas. Sem contar que muitas escolas não têm porteiros, o quadro de merendeiras é formado por pessoas contratadas, enquanto que poderia haver concurso para essa área", ressaltou a docente.
Ainda em meio ao desabafo ela falou também da precariedade na merenda escolar. "Eles só falam que a empresa está sendo substituída, mas nada é feito. Mesmo quando ela estava atuando, em dias que não tinha água na escola, também não havia merenda. A empresa não deve depender da Prefeitura para prestar seu serviço, se não tem água ela tem que dar um jeito e arcar com o compromisso. E tem mais, a estrutura física das unidades também é precária. Para termos uma sala ventilada, temos que fazer festinhas para arrecadar verbas e comprar pelo menos um ventilador, entre outras coisas. A educação merece mais atenção e nós profissionais também", ressaltou.
A pauta de reivindicação da categoria é composta por 18 itens que vão desde a revisão e melhorias no PCCV Unificado Já, ao fim do assédio moral nas escolas.
Pauta
de reivindicação
1-
Revisão e melhorias no PCCV Unificado Já;
2-
Cumprimento do 1/3 de Planejamento, de acordo com a Lei Federal 11.738/08;
3-
Duas matrículas, dois benefícios;
4-
Pagamento do enquadramento retroativo ao mês de agosto (Art. 75 do PCCV);
5-
Equiparação do salário do professor A com ensino superior ao professor C;
6-
36% de equiparação para porteiros, auxiliar de serviços gerais, funcionários e
merendeiras;
7-
Fim do Sábado Letivo;
8-
Devolução dos descontos indevidos do MACPREVI;
9-
Revitalização do CEMEAES e retorno deste programa para a Educação;
10-
Revisão das escolas que devem receber a Gratificação por Local de Trabalho;
11-
Pagamento a todos os profissionais das escolas; Auxílio-transporte
intermunicipal;
12-
Fim da proibição da SEMED sobre a merenda;
13-
Melhorias nas escolas;
14-
Reforma e ampliação da rede (Nenhuma criança fora da Escola!);
15-
Chamada de concursados na lista de espera e novo concurso para 2014!;
16-
Fim da Violência nas escolas!;
17-
Eleição Direta para Direção e para SEMED!;
18-
Fim de Assédio Moral nas Escolas!
Fonte:
Juliane Reis/O Debate
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