Chefe de facção de SP preso em Cabo Frio é transferido para o Rio | Rio das Ostras Jornal

Chefe de facção de SP preso em Cabo Frio é transferido para o Rio

Ronny era procurado por diversos crimes, entre eles o assalto a um avião. 

Foi transferido na madrugada desta quarta-feira (5), sob forte esquema de segurança, o homem acusado de ser um dos chefes de uma facção criminosa de São Paulo que foi preso na noite anterior no Centro de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, após intensa troca de tiros. Ronny Faria e Silva era procurado por diversos crimes, entre eles o assalto a um avião da TAM em 1996.

Dois helicópteros foram usados para a transferência do acusado. Ele foi levado da carceragem da 126ª DP (Cabo Frio) com escolta de várias viaturas para a garagem de uma empresa de ônibus, onde subiu em um dos helicópteros. Rony foi encaminhado para a sede da Polícia Militar, no Rio de Janeiro, onde deve ser apresentado nesta quarta.

Segundo a polícia, a prisão dele ocorreu após uma tentativa de suborno para tentar libertar criminosos presos na Região Metropolitana do Rio. A quadrilha também é acusada de diversos crimes de assalto a banco e sequestros na Região dos Lagos.

Os policiais teriam fingido aceitar o suborno e marcaram com a quadrilha próximo à Rodoviária Alexis Novellino, no Centro de Cabo Frio. O dinheiro foi levado por uma mulher identificada como Suênia Maria Lima Gomes, de 31 anos, que chegou ao local com R$ 50 mil.

De acordo com os policiais que participaram da operação, no momento em que deram voz de prisão ela soltou o cabelo em um código para Rony, que estava escondido, para dizer que a situação havia saído do controle. Foi então que Rony saiu do carro com um fuzil atirando contra os policiais. Suênia conseguiu fugir, mas Ronny foi atingido nas nádegas e acabou sendo preso. Ele foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e encaminhado à delegacia.

Assalto ao avião da TAM


Ronny Faria e Silva é conhecido por ter liderado o assalto ao avião pagador da TAM em São José dos Campos, em 1996. Na ocasião foram roubados R$ 6 milhões. O dinheiro do assalto teria sido usado para financiar a fuga de 51 detentos e a fundação de uma facção criminosa que age nos presídios de São Paulo.
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