Ministro do STF anuncia acordo para encerrar greve de professores no RJ | Rio das Ostras Jornal

Ministro do STF anuncia acordo para encerrar greve de professores no RJ

Governo do RJ não cortará ponto de grevista, mas terá de haver reposição.
Assembleia de professores decidirá sobre volta ao trabalho na sexta (25).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux informou nesta terça-feira (22), após quase cinco horas de reuniões com representantes do estado do Rio, da prefeitura e do sindicato dos professores, que houve acordo para o fim da greve tanto na rede estadual quanto na rede municipal de ensino.

Mais cedo, o secretário da Casa Civil do governo do Rio de Janeiro, Regis Fichtner, havia anunciado o acordo com o sindicato dos professores. Ficou acertado que a greve terminará na quinta-feira (24) e que os professores devem voltar ao trabalho na sexta (25). Os professores farão uma assembleia nesta quinta para decidir se aceitam o acordo.

Segundo o ministro do STF, ficou decidido também que não haverá corte do ponto nos salários em relação aos dias parados. Ainda conforme Fux, os governos estaduais e municipais terão que devolver os valores já descontados e os professores deverão repor os dias parados.

"A conciliação foi positiva. Os professores se comprometeram a realizar a assembleia para encerrar a greve e, em contrapartida, não haverá corte de ponto nos salários tanto na rede estadual quando na municipal. O processo no STF está extinto." Segundo ele, se a greve continuar mesmo com o acordo firmado, os envolvidos "não poderão mais contar com a colaboração do STF".

Reposição
O secretário da Casa Civil da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, afirmou após a reunião que o município vai ressarcir os cortes feitos no ponto mediante a reposição das aulas. Ele rebateu críticas de falta de vontade do poder público em negociar.

"O interesse não é prejudicar os servidores. A prefeitura fez mais de dez reuniões, construiu acordos que foram assinados, mas a categoria decidiu pelo não encerramento [da greve]. Esperamos que com a mediação no Supremo Tribunal Federal possa ser decidido o fim da greve."

Reajuste
Segundo o secretário da Casa Civil, o reajuste salarial que ficou definido para a rede estadual é o mesmo que já havia sido oferecido pelo governo, de 8% para este ano.

"Concordamos em que os professores que tenham deixado de dar aula – desde que reponham as aulas – não sofrerão punição por isso. Criamos grupo de trabalho que vai discutir a questão da carga horária e vamos discutir questões administrativas, como rever plano estadual de educação", afirmou o secretário.


O secretário da Casa Civil do governo estadual, Regis Fichtner, disse que na rede estadual, somente 1% dos 85 mil professores estavam em greve. "O número era bem pequeno. O estado tem cerca de 85 mil servidores, era menos de 1%. Mas quem acaba sofrendo são os alunos. Mas esperamos poder recuperar com a reposição das aulas."
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