Metas
dos serviços de esgoto, previstas na Parceria Pública Privada (PPP), garantem
sistema de captação e tratamento.
A
3ª Conferência Municipal de
Meio Ambiente de Macaé, realizada no início de agosto, no auditório do Nupem -
Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental da UFRJ - destacou a
importância do desenvolvimento de políticas públicas pautadas em metas,
principalmente para saneamento básico, que envolve abastecimento de água
potável, esgoto sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem das
águas pluviais.
No
que se refere ao esgoto, a prefeitura buscou na Parceria Público Privada (PPP)
com a Foz, empresa da Odebrecht Ambiental, a solução para aumentar o acesso à
coleta e implantar o tratamento, inexistente no município.
A
parceria com a Foz começou em novembro de 2012 e o primeiro resultado pôde ser
visto em fevereiro deste ano, quando a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
Mutum entrou em operação. A Estação estava desativada e exigiu reformas
estrutural, mecânica e elétrica.
A
ETE Mutum tem capacidade para tratar 20 litros por segundo. Para operar com plena capacidade, a Foz vai
ampliar a coleta nos bairros que compõem o subsistema Mutum, entre eles,
Mirante da Lagoa, São Marcos, Guanabara e Morada das Garças. A empresa
cadastrou toda a rede existente nestas áreas e, a partir destes
dados, está finalizando o projeto de engenharia para implantar 19 quilômetros
de rede e 6 estações elevatórias (sistema de bombas para impulsionar o
efluente, onde não há gravidade), além da substituição de tubulações que
estejam deterioradas. Nos locais onde já existe rede, a Foz irá realizar a
separação absoluta das tubulações de esgoto e água pluviais. As obras estão
previstas para começar no próximo mês.
Outra
meta da Foz, até o fim do ano, é a duplicação da estação de tratamento,
aumentando em 100% a capacidade da ETE. Quando o segundo módulo estiver
operando, o sistema de Mutum vai tratar cerca de 3 milhões e meio de litros de
esgoto por dia, permitindo a tão sonhada despoluição da Lagoa de Imboassica,
que há anos vem sofrendo com o lançamento de esgoto in natura.
Fonte:
Márcio Siqueira/O Debate

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