Municípios do ES são os maiores produtores de café do país, diz IBGE | Rio das Ostras Jornal

Municípios do ES são os maiores produtores de café do país, diz IBGE

Jaguaré, Vila Valério e Sooretama ocupam os primeiros lugares no ranking.
Pinheiros é o 1º no ranking nacional na produção de mamão.

Os municípios de Jaguaré, Vila Valério e Sooretama são, respectivamente, 1º, 2º e 3º colocados no ranking nacional de produtores de café, segundo a pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2011, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana. A pesquisa mede as variáveis fundamentais da safra dos 64 principais produtos de lavouras temporárias e permanentes da agricultura nacional, com detalhamento municipal.

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do país, segundo IBGE. O município de Jaguaré, na região Nordeste, foi o maior produtor, com 39,9 mil toneladas, seguido de Vila Valério, no Centro-Oeste, com 39,4 mil toneladas e Sooretama, na região do Rio Doce, com 32,6 mil toneladas. No ranking nacional, ainda se destacam os municípios de Nova Venécia, Linhares, Pinheiros e Rio Bananal como 5º, 7º, 8º e 10º colocados, respectivamente.

Com 26,3% de participação na produção nacional, o estado apresenta predominância da espécie canephora (conilon e clones). Segundo o IBGE, "desde o final de 2010, as condições meteorológicas estiveram francamente favoráveis e a produção total do estado (arábica + conilon) fechou a safra de 2011 com um aumento de 15%, 709.496 toneladas (11,8 milhões de sacas), fruto do rendimento médio de 25,3 sacas por hectare, o maior do país, consideradas as duas espécies em conjunto". Houve uma diminuição da área colhida (-1,3%) e o valor da produção no estado aumentou 68%, passando de R$1,8 bilhão em 2010 para R$ 3,7 bilhões em 2011.

Mamão

Segundo o PAM 2011, a safra capixaba de mamão foi de 560.576 toneladas, ou cerca de 30,2% da produção nacional, ficando atrás apenas da Bahia, que produziu 928.035 toneladas. O mamão continua sendo o segundo produto em valor de produção no Espírito Santo em 2011, com R$ 298,4 milhões, correspondendo a cerca de 6,8% de participação no total do valor de produção no estado.

Das culturas analisadas pela PAM 2011, o mamão foi a que sofreu a maior queda em números absolutos do valor de produção no Espírito Santo: apesar da quantidade produzida ter diminuído de 8,7% com relação a 2010, ele teve uma queda de 35,5% no valor da produção, ou cerca de R$ 164,1 milhões.

Em 2010 produziu-se no estado 613.734 toneladas de mamão e os produtores obtiveram pela produção R$ 462,5 milhões, enquanto que em 2011 produziu-se 560.576 toneladas de mamão e obteve-se pela produção R$ 298,4 milhões, uma queda no valor da produção de 35,5%.

O município de Pinheiros continua sendo o 1º no ranking nacional com 198.413 toneladas produzidas, seguido de Montanha (5º no ranking nacional com 78.000 toneladas) e São Mateus (6º no ranking nacional com 65.072 toneladas produzidas).
Valor da produção agrícola cresce 41,3%

Segundo o IBGE, o valor da produção agrícola no Espírito Santo alcançou R$ 4,38 bilhões em 2011, um crescimento de 41,3% em relação a 2010, impulsionado, de maneira geral, pela elevação dos preços dos produtos agrícolas tanto no mercado interno quanto externo.
A área plantada ultrapassou os 694,2 mil hectares, um crescimento de 0,2% (692,7 mil hectares), alavancado principalmente pela expansão do milho (6.304 hectares plantados a mais, ou 22,4% com relação a 2010), do feijão (3.946 hectares a mais em 2011, ou um aumento de 26,4%), da banana (1.626 hectares a mais, um aumento de 8,4% com relação a 2010), do coco-da-baía (1.124 hectares extras, um aumento de 11,2% com relação a 2010) e do cacau (1.012 hectares a mais,um aumento de 4,8% com relação a 2010).

Entre os principais produtos responsáveis pelo aumento no valor da produção, destacam-se o café, com 67,9% de expansão no valor da produção (aumentou R$ 1,2 bilhão no valor da produção com relação a 2010); a banana, que aumentou o valor da produção em 78,2% (um aumento de R$ 61,1 milhões); o tomate, que cresceu 45,6% em valor de produção (aumentou R$ 48,2 milhões); o maracujá, com crescimento de 88,9% em 2011 (variação de R$ 25,9 milhões); o abacaxi, que aumentou 67,7% (variação de R$ 21,8 milhões); o milho, com crescimento de 79,2% (aumentou em R$ 20,7 milhões), e a pimenta-do-reino, com um aumento no valor de produção de 40,0% (cresceu em R$ 15,5 milhões em 20


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