Falta de fiscalização na Saúde Pública Municipal de Rio das Ostras | Rio das Ostras Jornal

Falta de fiscalização na Saúde Pública Municipal de Rio das Ostras

As melhores e as piores segundo os 
índices do SUS (IDSUS).

 Precisamos renovar esta câmara

A saúde de Rio das Ostras vai de mal a pior. Quem afirma é o Ministério da Saúde. O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) avaliou o desempenho do Sistema de Saúde de todos os municípios brasileiros. A nota de Rio das Ostras foi 4,06. Ficamos abaixo da média do Estado (4,57) e do país (5,46) e nas últimas colocações do Estado. Uma cidade que nos últimos 8 anos teve 5 BILHÕES DE REAIS EM CAIXA tem a OITAVA PIOR saúde do Estado. Para que servem os royalties?

As melhores e as piores segundo os índices do SUS (IDSUS).

 Gastos em Saúde

Nossa população cresceu, é verdade. Em 2004 éramos 47.816 pessoas. Tentaram vender uma história de que a arrecadação de Rio das Ostras caiu. Mentira. Em 2004, a receita total foi de R$ 332.373.165,92 e nos últimos anos sempre foi maior que isso. Em 2012 a previsão era de R$ 641.967.541,64, mas a Câmara já aprovou tantos “excessos de arrecadação” que já estamos chegando aos R$ 800 milhões.
Alguns números ajudam a explicar o caos na saúde

Em 2004 foram gastos R$ 40.678.266,91 na saúde. Dividido pelo número de habitantes, o gasto per capita, ou seja, o quanto se gastou pela saúde de cada pessoa foi R$ 847,37. Mesmo com uma inflação de 50% entre 2004 e 2011, o per capita em 2011 foi muito menor: R$ 656,29. Especialistas afirmam que este gasto é o melhor indicador para avaliar se a saúde é mesmo prioridade.

E qual seria o papel do Vereador neste caso: fiscalização. Dispomos de dados que mostram que nos últimos 8 anos, o gasto per capita sempre foi menor. Já no primeiro ano, o valor caiu quase à metade (R$ 504,97). Um bom vereador já deveria cobrar do Prefeito explicações. Precisamos mudar isso!

Gasto PER CAPITA em Saúde, 2004 a 2010

 Além deste gasto menor, mudou o perfil do gasto. Se a Câmara estivesse atenta, muito dos problemas como falta de medicamento, gesso, vacina, falta d’água para dar banho em recém-nascido, enormes filas, espera para marcação de consultas e exames, seriam evitados. Vamos ver o comparativo entre 2004 e 2011 dos gastos na saúde de Rio das Ostras:
      
Chamamos a atenção para o investimento em saúde, que é o dinheiro gasto com a construção de novos postos, hospitais, ampliações, equipamentos como raio X, ressonância magnética, dentre outros. Desde 2001 até 2004 se investiu bastante na estrutura física da rede de saúde, por isso a maioria do que nós temos hoje foi construído neste período. O IINVESTIMENTO em saúde variou entre 23,90% (2001), 11,47% (2002) e 12,29% (2003) e, na atual gestão, jamais chegou a 4% do gasto total em saúde. Contudo, mesmo contando com a mesma estrutura física de 2004, o gasto com pessoal aumentou cerca de 50%. O gasto com CONSUMO (medicamentos e outros insumos) caiu quase à metade. Por isto falta tanta coisa nas unidades de saúde.

O papel do vereador, diante deste quadro, seria cobrar explicações e exigir mais investimentos para construção de novos postos de saúde, novo pronto socorro e hospital. Absolutamente nada disso foi feito. Mais uma vez, a Câmara falhou em seu dever de fiscalizar o executivo.

Por Marcelo Machado
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