Foca é flagrada atacando outras da mesma espécie. |
Maiores vítimas eram os filhotes da espécie, que corre risco de extinção.
Pesquisadores cogitaram eutanásia, mas colocaram animal em quarentena.
Uma foca-monge foi capturada e colocada em quarentena em um aquário no Havaí, arquipélago dos Estados Unidos. Ela era considerada uma das maiores ameaças para a população local da própria espécie, o mamífero marinho americano que está mais próximo da extinção. Segundo cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa, na sigla em inglês), a foca-monge pode desaparecer entre 50 a 100 anos.
Chamada de KE18, o animal tem 9 anos e pesa 400 kg. Ele matou pelo menos duas focas e feriu outras 11, principalmente filhotes recém separados de suas mães. Desde 2010, o número de ataques da KE18 aumentou, segundo a Noaa. "É realmente desanimador quando a espécie que você está tentando proteger se torna o grande causador de problemas", disse Charles Littnan, o cientista-chefe do programa de pesquisa sobre a foca-monge da Noaa.
Os funcionários da Noaa chegaram a cogitar a eutanásia. Mas eles conseguiram capturar o KE18 em uma praia e transportá-lo em um avião da Guarda Costeira americana. Ele voou 1,4 mil km até o aquário de Waikiki, em Honolulu, capital do Havaí, onde foi colocado em quarentena. As focas-monge vivem nas águas do Havaí há milhões de anos. Sua população já foi estimada em 15 mil espécimes, mas caiu dramaticamente nos últimos anos. Agora, totaliza apenas cerca de 1,1 mil animais.
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