Escola em Cabo Frio (RJ) ficou vazia. |
Cerca de 300 PM's e bombeiros que aderiram ao movimento ficaram sem trabalhar.
Muitos moradores sentiram as consequências da paralisação em Cabo Frio. A área da educação foi atingida diretamente. Escolas municipais não funcionaram na última sexta-feira (10). E nas que abriram as portas, poucos estudantes compareceram. Pela manhã, poucos PM's patrulhavam as ruas da cidade, mas o comando da Polícia Militar na Região dos Lagos afirma que os policiais estão trabalhando.
O cartaz na porta avisava que as aulas desta sexta (10) foram suspensas. Apesar de a Escola Municipal Leaquim Schuindt ficar ao lado de uma unidade da Polícia, a direção preferiu não arriscar. No bairro Jardim Esperança, outras escolas também dispensaram os alunos, como a Elza Maria Santa Rosa Bernardo e Talita Perelló. Na Creche Maria Dária Saldanha, metade dos alunos faltou. E logo cedo, já tinha morador preocupado.
Escola deserta no município de Macaé (RJ) |
Em uma faculdade, os alunos até foram. Mas também foram avisados de que as aulas dos turnos da manhã, da tarde e da noite foram canceladas. Os policiais da primeira companhia estavam aquartelados pela manhã. Mas foram alertados pelo comando do risco de serem presos se aderissem à greve. Depois do alerta, alguns policiais saíram nas viaturas para fazer o patrulhamento.
O comandante do 25º batalhão, coronel Gilmar Barros, informou por telefone que houve um atraso no horário da saída das viaturas para as ruas. Mas garantiu que os policiais estão, sim, trabalhando. Pela manhã, o comandante foi a várias unidades que atendem às cidades da Região dos Lagos para verificar a situação. Em relação ao alerta dado na primeira companhia da PM, em Cabo Frio, de que os policiais podem ser presos se aderissem à greve, o comandante do 25º batalhão informou que existe sim essa orientação porque isso pode ser entendido como uma insubordinação às ordens dos superiores.
E, em relação às escolas fechadas nesta sexta, a Secretaria Municipal de Educação informou que pelo balanço parcial três escolas não funcionaram pela manhã. E que os diretores de colégios não têm autonomia para decidir a abertura ou não das unidades. As que liberaram os estudantes nesta sexta vão ter as aulas repostas.
Macaé
Em Macaé, a greve dos militares também teve adesão. Cerca de 300 policiais militares e bombeiros que aderiram ao movimento ficaram sem trabalhar no quartel da cidade. Eles informaram que permaneceriam de braços cruzados até que o comando de greve do Rio de Janeiro desse orientações sobre o movimento. E o comandante da PM de Macaé, Ramiro Campos, chamou os grevistas para uma reunião no pátio do batalhão. O policiamento nas comunidades das Malvinas e Nova Holanda foi mantido.
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