Moradores do Claudio Ribeiro reclamam da prefeitura de Rio das Ostras | Rio das Ostras Jornal

Moradores do Claudio Ribeiro reclamam da prefeitura de Rio das Ostras

Foto mostra a marca da água na parede. Observe a altura.
Casas são alagadas após prefeitura aterrar terreno
De acordo com a moradora água mina pelos cômodos da residência.

Dona Marta mostra a geladeira e o fogão suspensos
para não estragar
Os moradores da Rua “A” do bairro Claudio Ribeiro estão indignados e reclamam da prefeitura de Rio das Ostras porque suas casas estão sendo alagadas a cada chuva que acontece na cidade. Isto porque a Secretaria de Obras aterrou uma área onde acumulava muita água de chuva, conhecida popularmente como “brejo”.

De acordo com a moradora Marta dos Reais Alacoque, de 33 anos e mãe de três filhos, que mora na Rua “A” casa 16, no bairro Claudio Ribeiro, após a prefeitura aterrar o terreno que fica nos fundos da sua casa o local começou a minar água pelos cômodos da residência.

 “A quantidade d’água é tão grande que coloquei umas latas e tijolos nos pés das camas, estantes e até na geladeira que está na cozinha, nessa última chuva tive que usar uma bomba para esgotar a água do quarto e a cozinha. Nunca aconteceu isso por aqui, com certeza foi depois desse aterro”, explica Dona Marta, mostrando com detalhes os utensílios usados para dar altura aos móveis.
Móveis suspensos por tijolo
para não molhar.
Água parada no terreno. Criadouro do mosquito
da dengue.
Ela também comenta que nessa área acumulava água e que era complicado conviver com os mosquitos. O muro que divide os fundos da casa dela com o terreno ao lado ficou mais baixo. Embora tenha gastado um dinheiro para parar a filtração, a solução não deu certo. “Tive que gastar um dinheiro para fazer um alicerce nos fundos para conter a mina d’água, mas o pedreiro não conseguiu, e agora fiquei no prejuízo”, desabafa a moradora.
Terreno da prefeitura aterrado, causando o alagamento.

O mesmo acontece na casa da dona Silvana, também mãe de três crianças, moradora da mesma rua “A”, na casa nº 18. A mãe indignada mostra os cômodos com marcas da infiltração e pedaços de rebocos saindo das paredes. Os móveis da casa ficam sobre os tijolos para que não se danifiquem com o alagamento. Ela vai além, e disse que já teve dengue hemorrágica, confirmada pela secretaria de saúde.
Beliche no quarto no alto, em cima das latas.

“O emboço da minha casa está caindo, a água sai pelos cômodos e enche, é só chegar a chuva para começar tudo de novo. O terreno aterrado era um brejo, a água ficava parada, eu e minha família pegamos dengue e uma vizinha nossa morreu de dengue hemorrágica há uns 8 meses atrás. Foi por isso que aterraram”, disse Silvana.

Terreno da prefeitura aterrado.
“Eles (A prefeitura) aterraram aos poucos e deixaram justamente uma vala do lado do muro dos fundos de nossas casas, não tinha alagamento nenhum, depois que chove começa a minar água por tudo quanto é canto dentro de casa. Isso é absurdo!” reclama a dona de casa Silvana.


O local foi considerado suspeito de um criadouro da dengue, próxima da residência onde faleceu a senhora esposa de Eloi, conhecido político da cidade, um dos lamentáveis casos de dengue hemorrágica no município de Rio das Ostras. Segundo informações, nesse local serão construídas casas para os servidores municipais. 
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